Palavras do presidente da Comunidade Intermunicipal (CIM) Região de Coimbra na cerimónia do Dia do Município de Arganil.
O autarca de Montemor-o-Velho foi um dos convidados da sessão que serviu para homenagear pessoas e instituições que se distinguiram pelo seu percurso e contributo para a vida social, cultural e para o tecido empresarial arganilense.
Para Emílio Torrão, e depois do grande incêndio deste Verão que começou na madrugada de 13 de agosto junto à Aldeia Histórica do Piódão, é hora do país pensar seriamente na questão dos incêndios florestais.
PUBLICIDADE
Usando do improviso, ou seja sem recorrer ao discurso que tinha escrito num papel, o presidente da CIM afirmou que “Portugal tem de, uma vez por todas, resolver este problema dos incêndios”.
No seu entender, “não podem continuar a ser os autarcas os culpados, os últimos responsáveis, aqueles que dão a cara nos momentos de crise”. “Nós, no terreno, damos de tudo e aquilo que, se calhar, às vezes não temos para dar. Inventando soluções e resolvendo problemas, ou seja, improvisando”, precisou.
A solução, de acordo com Emílio Torrão, terá de passar por assumir este assunto de forma profissional, “assumidamente organizada; de forma central, em muitos aspetos; no ordenamento do território, na prevenção, na primeira intervenção e no combate aos incêndios”.
Ou seja, “não podem continuar a ser os autarcas a improvisar e a tapar o sol com a peneira, porque nós é que andamos a tapar o sol com a peneira”.
Veja o Direto NDC com o discurso de Emílio Torrão
PUBLICIDADE