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Saúde

Portugal pode alargar testes a profissionais de saúde sem sintomas

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 24-03-2020

Portugal não está a racionar os testes à Covid-19, garantiu hoje o secretário de Estado da Saúde, admitindo testar profissionais de saúde sem sintomas de covid-19, bem como outras profissões que lidam com grupos de risco.

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Em conferência de imprensa no Ministério da Saúde, António Lacerda Sales declarou que “não há racionamento dos testes nem em nenhum tipo de material”.

“Estamos a testar prioritariamente os profissionais de saúde que são sintomáticos, salientou, admitindo que as autoridades de saúde ponderam alargar os testes a profissionais assintomáticos “que possam ter tido contactos em cadeia com doentes covid e pessoas que trabalham com as populações mais vulneráveis”, como “lares e residências de idosos”.

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Portugal tem atualmente uma capacidade diária de fazer cerca de 4.000 testes e está a realizar “2.000, 2.300 por dia”, afirmou o governante, indicando que o país tem “180 mil testes encomendados, 80 mil dos quais deverão chegar até ao fim da semana”.

Lacerda Sales salientou que tem que haver “um critério racional” para aplicar os testes porque “não se pode fazer um rastreio populacional de 10 milhões de habitantes, não há capacidade para isso”.

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“Esse critério vai ao encontro do que é a evolução e o dinamismo do próprio surto”, afirmou, acrescentando que “é evidente que se os casos começarem a aumentar e a estratificação dos grupos de risco for bem definida, temos que avançar para testagem em maior número”.

Há uma semana, por exemplo, a questão dos idosos e profissionais dos lares não se colocava, disse, mas as mortes e contágios verificados entretanto nesse tipo de instituições levam a colocar essa hipótese de testar as pessoas.

“Tudo isto terá que ser feito com suporte de evidência científica e para isso temos a Direção-Geral da Saúde, em consonância com a nossa capacidade de aquisição no mercado”, indicou.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 386 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram cerca de 17.000.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, com 6.077 mortos em 63.927 casos. Segundo as autoridades italianas, 7.024 dos infetados já estão curados.

Em Portugal, há 30 mortes, mais sete do que na véspera, e 2.362 infeções confirmadas, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, que regista mais 302 casos do que na segunda-feira.

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