Coimbra

Portugal no seu melhor: Proteção Civil sem página da internet há 15 dias para “reforço de segurança”

Notícias de Coimbra | 1 hora atrás em 31-12-2025

O ‘site’ institucional e sistema público de ocorrências da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) foi suspenso temporariamente há cerca de 15 dias “por razões estritamente preventivas e de segurança” devido a “vulnerabilidades identificadas”.

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Numa resposta enviada à Lusa, a ANEPC avança que está previsto a reposição da publicação do ‘site’ institucional e do portal de ocorrências durante a segunda semana de janeiro de 2026 “após a conclusão integral dos trabalhos técnicos de reforço de segurança”.

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A Proteção Civil explica que, após terem sido identificadas, no início de dezembro, novas vulnerabilidades críticas em diversas tecnologias de gestão de conteúdos e plataformas web, a Rede Nacional de Segurança Interna (RNSI), que aloja e suporta a maioria das aplicações e sistemas críticos das forças de segurança e de emergência do Ministério da Administração Interna, desencadeou de imediato os procedimentos necessários junto das entidades responsáveis e foi efetuada, “durante a semana de 15 de dezembro, a aplicação dos respetivos mecanismos de correção e atualizações de segurança”.

“No caso específico do site público da ANEPC, verificou-se que a aplicação dos referidos ‘updates’ não eliminou de forma integral as vulnerabilidades identificadas. Por razões estritamente preventivas e de segurança, e com o objetivo de evitar qualquer exposição a potenciais ataques ou intrusões, foi decidido suspender temporariamente a publicação na internet do site institucional e do sistema público de ocorrências (SADO)”, precisa a autoridade.

A Proteção Civil sublinha que esta suspensão é “apenas externa e não afeta, em momento algum, o funcionamento operacional dos sistemas da ANEPC”, continuando o SADO e os restantes sistemas “plenamente operacionais e acessíveis a todas as entidades do Estado com ligação através de circuitos privados da RNSI”.

A ANEPC garante ainda que não existe “qualquer impacto na capacidade de resposta operacional ou na coordenação da proteção civil”.

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