Portugal

Portugal é o sétimo país mais seguro do mundo

NOTÍCIAS DE COIMBRA | 10 meses atrás em 28-06-2023

Portugal situa-se na 7ª posição entre os países mais pacíficos do mundo. A conclusão é do Instituto para a Economia e Paz que publicou, nesta quarta-feira, 28 de junho, a última edição do Global Peace Index.

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Nesse relatório, Portugal sobe uma posição relativamente ao ano transato. Na análise, o nosso país é também o quarto de uma tabela que aborda o domínio da militarização, que inclui fatores como a importação de armas, o número de armas nucleares e a taxa de armamento pessoal.

O país considerado mais seguro do mundo é novamente a Islândia. No segundo posto, a Irlanda deu lugar à Dinamarca, enquanto a Nova Zelândia subiu quatro lugares. A Áustria também subiu uma posição e Singapura fixou-se no 6º lugar. Eslovénia, Japão e Singapura completam o top dez de uma lista com 163 países, pode ler-se no artigo do Jornal de Notícias (JN).

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Entre as nações considerados menos seguras encontramos o Afeganistão, Iémen, Síria, Sudão do Sul e República Democrática do Congo que continuam a ser os locais mais perigosos. Seguem-se, devido ao conflito em curso, Rússia e Ucrânia.

O documento destaca, aliás, que “a guerra na Ucrânia teve um impacto significativo na pacificidade a nível mundial, com a Ucrânia e a Rússia a registarem a maior e a quinta maior deterioração da paz”.

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O Global Peace Index  utiliza indicadores para medir o estado de paz em três domínios: o nível de segurança e proteção da sociedade, a extensão dos conflitos internos e internacionais em curso e o grau de militarização, explica o JN.

A conjugação dessts fatores mostra que, “nos últimos 15 anos, o mundo tornou-se menos pacífico, com a pontuação média do país a deteriorar-se em 5%”. “Dos 163 países, 95 registaram uma deterioração, enquanto 66 registaram melhorias e dois não registaram alterações na pontuação”, evidencia um relatório, que lembra que “vários conflitos, além da guerra na Ucrânia, também foram devastadores”, refere.

O ano de 2022 foi o mais mortífero em termos de conflito armado desde o genocídio no Ruanda em 1994. Este fenómeno foi impulsionado por mais de 100 000 mortes na guerra em Tigray, no Norte da Etiópia. Porém, no ano passado, “as mortes relacionadas com conflitos diminuíram 91% no Afeganistão e em 63% no Iémen”, lê-se no documento.

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