Portugal

Portugal com 39.570 infeções, novo máximo em 24 horas

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 anos atrás em 05-01-2022

Portugal registou 39.570 novas infeções com o coronavírus SARS-CoV-2 nas últimas 24 horas, um novo máximo desde o início da pandemia, e mais 14 mortes associadas à covid-19, indicam números divulgados pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

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O boletim epidemiológico diário da DGS regista um novo crescimento do número de pessoas internadas em enfermaria, contabilizando hoje 1.251 internamentos, mais 48 do que na terça-feira, mas as unidades de cuidados intensivos verificaram uma diminuição nas últimas 24 horas (menos quatro), totalizando agora 143.

Os casos ativos voltaram a aumentar nas últimas 24 horas, totalizando 239.098, mais 25.349 do que na terça-feira, e recuperaram da doença 14.207 pessoas, o que aumenta o total nacional de recuperados para 1.241.849.

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Das 14 mortes, seis ocorreram na região de Lisboa e Vale do Tejo, quatro no Centro e outras quatro no Norte.

Comparativamente com a situação registada em Portugal no mesmo dia há um ano, o país tem hoje mais 34.616 novos casos de infeção – contabilizaram-se 4.954 novos casos em 05 de janeiro de 2021 – e mais 158.616 casos ativos (há um ano totalizavam 80.183).

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Nesta comparação, o número de internamentos é significativamente inferior, uma vez que há um ano estavam internadas 3.260 pessoas, 512 das quais em cuidados intensivos, havendo também agora menos óbitos (no mesmo dia de 2021, o boletim da DGS contabilizava 90 mortes nas 24 horas anteriores).

Lisboa e Vale do Tejo continua a ser a região com mais novos casos diagnosticados nas últimas 24 horas, 16.550, seguindo-se o Norte (13.665), o Centro (5.207), a Madeira (1.290), o Algarve (1.173), o Alentejo (1.171) e os Açores (514).

Em relação ao dia anterior, as autoridades de saúde têm mais 9.077 contactos em vigilância, totalizando 197.562 pessoas.

Segundo os dados da DGS, cinco dos 14 óbitos foram de idosos com mais de 80 anos, quatro da faixa etária entre os 70 e 79 anos, outras quatro entre os 60 e 69 anos e uma entre os 50 e os 59 anos.

O maior número de óbitos desde o início da pandemia concentra-se nos idosos com mais de 80 anos (12.329), seguindo-se as faixas etárias entre os 70 e os 79 anos (4.130) e entre os 60 e os 69 anos (1.754).

O maior número de novos casos diagnosticados situa-se no grupo etário entre os 20 e os 29 anos (7.615), seguido dos 40 e 49 anos (7.446), entre os 30 e 39 anos (6.812), entre os 50 e 59 anos (5.950), entre os 10 e 19 anos (4.313), entre os 60 e 69 anos (3.054), entre os 0 e os 09 anos (2.270), entre os 70 e 79 anos (1.360) e dos idosos com mais de 80 anos (750).

Desde o início da pandemia, em março de 2020, a região de Lisboa e Vale do Tejo registou 592.7811 casos e 7.998 mortes.

Na região Norte registaram-se 544.218 infeções e 5.792 óbitos e a região Centro tem agora um total acumulado de 208.889 infeções e 3.378 mortes.

O Algarve totaliza 62.127 contágios e 590 óbitos e o Alentejo soma 51.844 casos e 1.090 mortos por covid-19.

A Região Autónoma da Madeira soma desde o início da pandemia 26.559 infeções e 128 mortes e o arquipélago dos Açores 13.628 casos e 53 óbitos.

As autoridades regionais dos Açores e da Madeira divulgam diariamente os seus dados, que podem não coincidir com a informação divulgada no boletim da DGS.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 19.029 pessoas, 10.003 eram homens e 9.026 mulheres.

Já foram contabilizados 1.499.976 casos de infeção, dos quais 702.877 homens, A covid-19 provocou 5.456.207 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em diversos países.

Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.

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