A ponte já não é uma passagem para a outra margem do Mondego
A ponte pedonal sobre o rio Mondego localizada na praia fluvial de Palheiros e Zorro, na freguesia de Torres do Mondego, no concelho de Coimbra, deixou de ser uma passagem para a outra margem.
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A travessia, em madeira, “partiu na zona central”. A “parte do lado da estrada de Penacova” está “virada para a Figueira da Foz”. A ponte está mesmo feita num “V”, como disse um popular que passeava no local.
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Nos últimos três anos a travessia não foi afetada pelas águas do Mondego, pois foi retirada antes de o leito do rio subir até determinado nível, o que ainda não sucedeu este ano, explicou Paulo Cardoso, Presidente da Junta de Freguesia de Torres do Mondego.
Embora se trate de uma ponte particularmente utilizada no verão, sobretudo por frequentadores da praia fluvial, ela também serve, nessa e outras alturas do ano, habitantes da zona, designadamente pessoas que vivem em Carvalhosas, Palheiros e Zorro, na margem esquerda, para se deslocarem para Torres do Mondego, na outra margem, mais bem servida por meios de transportes públicos, acrescentou.
O incidente, que não causou outros prejuízos, “só demonstra a necessidade da construção de uma nova ponte e o acerto da Câmara [de Coimbra] em avançar com ao empreendimento”, cuja construção foi consignada na terça-feira, em 27 de fevereiro, por cerca de 580 mil euros, salientou Paulo Cardoso.
O presidente da Câmara Municipal de Coimbra, Manuel Machado, recordou, então, que a nova ponte sobre o rio Mondego permitirá a travessia de peões, bicicletas e veículos ligeiros de emergência durante o ano inteiro.
A ligação da estrada nacional que liga Coimbra a Penacova (EN 110), pela margem direita do Mondego e a praia fluvial, na outra margem, era “uma reivindicação antiga das populações”, sublinhou Paulo Cardoso, igualmente durante a sessão de formalização de consignação de construção da ponte, que deverá entrar em funcionamento até final de agosto deste ano.
“Basta de deitar dinheiro ao rio”, afirmou o presidente da Câmara de Coimbra, referindo que o projeto da nova travessia, com extensão de 145 metros, é de autoria do arquiteto Camilo Cortesão, para poder avançar com a construção da nova travessia, com uma extensão de 145 metros, que deverá ficar pronta no dia 24 de agosto.
A obra, a realizar sem recurso a fundos comunitários, consiste na instalação de uma estrutura metálica que possibilitará o atravessamento “em condições de perfeita segurança, durante todo o ano”, segundo a Câmara de Coimbra.
“A empreitada inclui também intervenções nas margens, para a sua consolidação, e nos acessos à nova ponte, estando ainda prevista a remodelação de serviços afetados e a execução de rede de baixa tensão para permitir a instalação de iluminação pública”, explicou a autarquia.
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