Foram inauguradas esta quinta-feira, 10 de julho, as obras de requalificação das residências da Quinta da Nora, do Instituto Politécnico de Coimbra (IPC), num investimento que visa melhorar significativamente as condições de alojamento para os estudantes.
Em declarações durante o evento, Jorge Conde explicou que as intervenções decorreram no âmbito do Programa Nacional de Alojamento do Ensino Superior (PNAES), financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). “Fizemos uma candidatura para renovar todas as 359 camas das residências, focando a remodelação nos quartos, mobiliário, caixaria, eficiência energética, copas e casas de banho,” afirmou.
Situadas a poucos metros do campus de engenharia do IPC, as residências são maioritariamente ocupadas por estudantes das escolas da margem direita do Rio Mondego. “Queremos proporcionar aos estudantes melhores condições de habitação e estudo, oferecendo residências praticamente novas no seu interior,” acrescentou o presidente do IPC.
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O primeiro edifício renovado já foi inaugurado, estando previsto que os restantes sejam entregues até novembro deste ano, permitindo que os estudantes do próximo ano letivo possam usufruir destas melhorias. Os dois primeiros edifícios já estarão disponíveis para ocupação em setembro, com os restantes a serem concluídos até ao final do ano ou início do segundo semestre.
O presidente da Comissão Nacional de Acompanhamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), Pedro Dominguinhos, reforçou a importância do Plano Nacional de Alojamento do Ensino Superior, lançado em 2019 e que tem permitido a construção e renovação de cerca de 19 mil camas em todo o país, sendo quase 12 mil delas novas. “Trata-se de uma reforma estrutural que o PRR tem concretizado, assegurando melhores condições e preços acessíveis, essenciais para evitar o abandono escolar devido a custos elevados,” referiu.
O investimento total na intervenção nas residências da Quinta da Nora e de Pencante ronda os 3,8 milhões de euros. Esta aposta também tem impacto no mercado local de alojamento, onde os preços subiram cerca de 30% nos últimos dois anos. A nova residência do IPC, prevista para entrar em funcionamento no ano letivo de 2026-2027, deverá contribuir para regularizar os preços na cidade, oferecendo cerca de 400 novas camas.
Além das melhorias nas residências, muitas das novas instalações incorporam áreas de estudo, convívio, ginásios, cozinhas e lavandarias, promovendo um ambiente mais confortável e propício ao sucesso académico.
O IPC reafirma assim o compromisso com a qualidade do ensino e o bem-estar dos seus estudantes, promovendo um alojamento acessível e moderno.
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