O Instituto Politécnico de Coimbra (IPC) lançou hoje a primeira pedra para uma nova residência de estudantes, que representa um investimento de cerca de 15 milhões de euros e que terá capacidade para 400 camas.
“A nova residência Espaço U será um marco na história do Politécnico de Coimbra. Trata-se de um edifício moderno, com capacidade para 400 camas, que faz desta residência uma das maiores do país em termos de alojamento estudantil”, destacou o presidente do IPC, Jorge Conde.
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Durante a cerimónia que marcou o arranque formal da empreitada, Jorge Conde explicou que atualmente as residências do IPC oferecem um total de 359 camas, resultado de três residências construídas há mais de 20 anos e de um pequeno reforço executado no início do seu primeiro mandato.
“Com este projeto, mais do que duplicaremos a nossa capacidade de alojamento na cidade, passando a disponibilizar 759 camas aos nossos estudantes, a que se junta a residência que estamos a construir em Oliveira do Hospital, com 98 camas. Este salto quantitativo deixa o IPC muito mais confortável a responder à procura de alojamento por parte dos nossos quase 12 mil estudantes”, acrescentou.
Para o responsável, não se trata apenas de aumentar o número de camas em quantidade, mas também em qualidade e acessibilidade.
“A residência concebida de raiz faz-se a pensar no conforto e nas necessidades dos estudantes do século XXI. Teremos diversos tipos de alojamento, nomeadamente quartos duplos, quartos individuais, incluindo quartos adaptados para pessoas com mobilidade condicionada e haverá ainda áreas de convívio e estudo”, informou.
Ao longo da sua intervenção, Jorge Conde apontou que está a ser construída uma nova centralidade estudantil em Coimbra, na margem esquerda do Mondego, onde já estudam cerca de 17% de todos os estudantes de Coimbra (56% dos estudantes do IPC).
“Aproveito estes números para apelar mais uma vez ao senhor presidente da Câmara [Municipal de Coimbra, José Manuel Silva] para a execução da prometida ciclovia entre estas residências e a ciclovia mais próxima, de modo a aumentarmos a segurança dos nossos estudantes que diariamente se deslocam de bicicleta”.
Nesta ocasião, o ministro da Educação, Fernando Alexandre, vincou que o alojamento estudantil tornou-se, nos últimos anos, uma prioridade, depois de um longo período de desvalorização do seu papel na integração dos estudantes e no seu sucesso académico.
“As residências universitárias são um instrumento essencial e o desafio que tenho lançado às instituições de ensino superior é precisamente que continuem a projetar, para além do PRR, a expansão da capacidade de receber estudantes deslocados e que estes instrumentos de integração e de sucesso académico sejam pensados para além daquilo que são os alunos com necessidades económicas”, referiu.
A empreitada de conceção-construção da nova residência do IPC foi adjudicada à Casais – Engenharia e Construção, S.A., no valor de 15,1 milhões de euros (acrescido de IVA), no âmbito do Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior (PNAES) e com financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
O novo espaço residencial prevê soluções modulares de elevada eficiência energética, integração de opções de mobilidade suave e valorização dos espaços comuns do campus.
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