O Instituto Politécnico de Coimbra (IPC) vai abrir um curso técnico superior profissional, na área de gestão da qualidade, em Montemor-o-Velho, no distrito de Coimbra, já este ano letivo, em parceria com uma associação local, anunciou hoje a autarquia.
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Em nota de imprensa, a autarquia de Montemor-o-Velho anuncia que aquele município do Baixo Mondego “vai ter ensino superior profissional já a partir de setembro”, no âmbito de um protocolo assinado entre a Associação Diogo de Azambuja (ADA), detentora de um estabelecimento de ensino profissional e o Politécnico de Coimbra, através da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital (ESTGOH).
As candidaturas às 20 vagas que irão ser disponibilizadas em Montemor-o-Velho e que, de acordo com a autarquia, podem chegar às 25, estão abertas até dia 21 deste mês na página internet daquele estabelecimento de ensino superior, localizado no interior do distrito de Coimbra.
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O curso de Gestão da Qualidade, Ambiente e Segurança é um curso de formação superior de curta duração (dois anos, incluindo um estágio de seis meses em contexto de trabalho) a que podem aceder alunos que concluíram o ensino secundário ou formação equivalente.
“Apesar de não conferir grau académico, o diploma de técnico superior profissional permite aceder e ingressar nos ciclos de estudos de licenciatura [Engenharia e Segurança no Trabalho, em Oliveira do Hospital] e integrados de mestrado através de um concurso especial próprio”, adianta a nota.
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Citado no comunicado, o presidente da ADA e vereador camarário, Décio Matias, afirma que o protocolo surgiu de um “desafio que entusiasmou” quer a associação, quer o IPC e que permite “descentralizar o ensino superior profissional, trazendo a escola aos alunos e chegando, assim, a novos púbicos”.
Já Jorge Conde, presidente do Instituto Politécnico de Coimbra antecipou a possibilidade de futuramente Montemor-o-Velho receber um curso técnico superior na área agrícola, partido da “essência rural” do município, numa eventual parceria com a Escola Superior Agrária do IPC.
Por seu turno, o vice-presidente da autarquia de Montemor-o-Velho, José Veríssimo, considera que o protocolo é “uma mais-valia para o concelho” porque permite “captar novos alunos e aproximá-los das empresas e do mercado de trabalho”.
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