Coimbra

Politécnico cria “gabinetes de identificação de problemas” com autarquias e grupos locais

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 02-09-2021

O presidente do Instituto Politécnico de Coimbra disse hoje que o conhecimento inerente ao ensino superior deve estar mais próximo daquele que é gerado nos territórios pelas organizações locais e é esse um dos objetivos dos Gabinetes de Inovação Regional hoje apresentados para a Região de Coimbra.

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Jorge Conde presidiu à cerimónia de assinatura dos protocolos do projeto AGIR liderado pelo IPC e que inclui autarquias, associações de desenvolvimento local, CIM Região de Coimbra, Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) e Entidade Regional de Turismo do Centro de Portugal.

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Assinaram os documentos os responsáveis da Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra, autarquias de Arganil, Lousã, Miranda do Corvo e Oliveira do Hospital, assim como os grupos de ação local, como a ADIBER, ADICES, Coimbra Mais Futuro e Dueceira.

Vão ser criados “gabinetes de identificação de problemas” e de propostas de soluções no que considera ser uma abordagem de inovadora de transmissão de conhecimento. Nesses gabinetes estarão “técnicos juniores” que vão fazer a ligação entre o IPC e a comunidade, explicou o presidente do IPC.

Os Gabinetes de Inovação Regional vão ser dinamizados pelo Instituto Politécnico de Coimbra em parceria com a CIM e as autarquias da Região. Segundo José Carlos Alexandrino, presidente da CIMRC, serão desenvolvidas “ações destinadas a apoiar a inovação tecnológica e empresarial de base regional, atuando no terreno em conjunto com as autarquias e com outros parceiros que se identifiquem ser relevantes para o projeto, promovendo uma ligação do conhecimento à prática e contribuindo para o reforço da qualificação e da competitividade da economia regional”.

“A CIM Região de Coimbra vai participar na coordenação do projeto, dando apoio técnico à execução do projeto, assegurando a comunicação e divulgação junto dos parceiros relevantes na região, apoiando a procura de oportunidades de financiamento e a organização de ações, dinamizando o programa e as ações através dos gabinetes existentes nas autarquias e fomentando a criação de novas empresas”.

Da componente operacional foi explicado na sessão apenas que o projeto AGIR “pretende promover a inovação nos negócios tradicionais de base endógena, qualificar recursos humanos, qualificar o tecido empresarial, atrair pessoas para territórios de baixa densidade, promover a criação e manutenção de postos de trabalho, promover a inserção de desempregados na Vida Ativa, fomentar a criação de novas empresas e criar redes de inovação e partilha de conhecimento”.

Por esclarecer ficaram as ações concretas, as datas e o orçamento, bem como as linhas de financiamento do projeto hoje já apresentado publicamente na sede do IPC, na presença de autarcas e convidados.

 

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