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Polícia condenado por homicídio de George Floyd enfrenta pena adicional de cadeia

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 anos atrás em 15-12-2021

O ex-polícia norte-americano Derek Chauvin, condenado pelo homicídio por asfixia do afro-americano George Floyd, confessou-se hoje culpado de violar os direitos civis da vítima e a acusação pede uma pena de 25 anos de prisão.

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Chauvin, de 45 anos, foi condenado na passada primavera por homicídio, por ter asfixiado Floyd ao manter o joelho sobre o seu pescoço, enquanto este gritava que não conseguia respirar, durante uma detenção em 25 de maio de 2020, e um tribunal estadual aplicou-lhe uma pena de 22 anos e meio, por este caso.

Agora, uma nova acusação federal alega que Chauvin e três outros polícias privaram Floyd dos seus direitos ao ajoelhar-se sobre o seu pescoço, enquanto o afro-americano estava a ser algemado e sem resistir à detenção.

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Estes processos duplos são autorizados nos Estados Unidos, mas são pouco comuns, refletindo, neste caso, a importância do caso da morte de Floyd, pelo impacto social que causou, provocando diversas manifestações contra o racismo e contra a violência policial em várias cidades.

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Inicialmente, em setembro, Chauvin tinha-se declarado inocente, mas mudou a sua estratégia de defesa e hoje compareceu pessoalmente em tribunal para se dar como culpado do crime de violação dos direitos civis da vítima, no âmbito de um acordo com os procuradores, que permitirá evitar um novo julgamento.

Ainda não há uma data para a audiência da sentença, mas os procuradores pedem uma pena de 25 anos de prisão para este crime federal, a serem cumpridos concomitantemente com a sentença proferida pelo tribunal estadual.

Por regra, nos Estados Unidos, os réus cumprem cerca de 85% das sentenças federais presumindo bom comportamento, o que significa que, se o juiz aplicar a Chauvin o máximo de 25 anos solicitados, o antigo polícia deverá cumprir cerca de seis anos e três meses atrás das grades, além da sua sentença do tribunal estadual.

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