| INVESTIGAÇÃO NDC |
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Apesar de facturar mais de 180 milhões de euros e de ter obtido um resultado liquido superior a um milhão e oitocentos mil euros, a distribuidora de medicamentos Plural não vai pagar taxas de urbanísticas para construir a sua nova sede.
É legal? É. A Plural, CRL vale-se do facto de ser uma cooperativa para não ter de desembolsar 212 737,57 Euros relativos ao pagamento de taxas urbanísticas referentes à construção da sua nova sede nas antigas instalação da fábrica da cerveja de Coimbra, no Loreto.
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Notícias de Coimbra sabe que, no entanto, a pretensão da empresa que armazena e distribui medicamentos, não teve, numa primeira fase, acolhimento junto dos serviços da Câmara Municipal de Coimbra, que antes de emitirem o parecer favorável que será apreciado na reunião do executivo municipal da próxima segunda-feira, negaram conceder este beneficio à cooperativa liderada por Miguel Silvestre.
Parte do parecer da autarquia
Para obter o “perdão” dos 212 ooo Euros a Plural beneficia da isenção ao abrigo do Artigo 2º do Código Cooperativo, que lhe concede esse direito por (alegadamente), as cooperativas serem entidades sem fins lucrativos, excepção que enquadra o pedido de isenção feito pela Plural e que se encontra plasmado no artigo 92º do RMUE – Regulamento Municipal de Urbanização e Edificação, Taxas e Compensações de Coimbra.
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A Plural CRL é uma cooperativa do ramo de comercialização de medicamentos que resultou de uma operação de fusão por incorporação da Cofarbel,CRL e da Farcentro, CRL, na Farbeira, CRL, que foi concluída no dia 30 de Novembro de 2006.
Com a deslocalização da Estrada de Eiras para o Loreto, a Plural prevê investir mais de 10 milhões de euros na requalificação do espaço onde durante décadas foram produzidas as cervejas Topázio e Ónix.
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