As instalações da empresa Montael, situada em Antanhol, Coimbra, foram no domingo, 27 de julho, palco de um violento incêndio que devastou por completo o armazém principal.
Em declarações ao Notícias de Coimbra, o chefe Carlos Ferreira, dos Bombeiros Sapadores de Coimbra, refere que neste momento, o incêndio encontra-se em fase de vigilância, com a presença de “três operacionais e uma viatura no local”. Segundo o responsável, “achamos que é o necessário porque já fizemos todo o reconhecimento ao perímetro do incêndio”. Ainda há pontos quentes visíveis, resultantes da queda de destroços com temperaturas elevadas. “Só conseguimos fazer a extinção total quando fizermos a remoção”, explicou Carlos Ferreira.
A intervenção encontra-se agora suspensa, à espera da chegada da Polícia Judiciária, entidade responsável pela investigação das causas do incêndio. “Não vamos mexer em nada neste momento até chegarem as autoridades”, afirmou o responsável.
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Assim que houver autorização, a equipa pretende avançar para a fase de remoção dos materiais queimados, essencial para extinguir os focos que ainda restam.
Apesar da dimensão do incêndio, Carlos Ferreira garante que a estrutura metálica do edifício resistiu: “O tempo de colapsar já colapsou. Neste momento a estrutura metálica não vai, à partida e, perante a análise, colapsar.”
A operação poderá ainda prolongar-se por mais um ou dois dias. “Temos aqui várias horas, se não for mais um dia ou dois, depende do desenrolar do trabalho da remoção”, referiu.
O incêndio não afetou apenas a Montael. Outras empresas e habitações nas imediações estiveram sob ameaça. “É lógico que num tipo de incêndio destes temos sempre a preocupação de confinar ao espaço que já está em combustão e fazer a proteção de todas as habitações e bens à volta”, destacou o comandante.
Os prejuízos são avultados e, segundo os bombeiros, a destruição do armazém da Montael é total. A avaliação dos danos ficará agora a cargo da gestão da empresa. “O armazém está destruído neste momento”, confirmou Carlos Ferreira.
Com a situação estabilizada, mas longe de resolvida, resta agora aguardar os próximos passos, a começar pela investigação da Polícia Judiciária que irá apurar as causas do incêndio. Só depois será possível proceder à limpeza total das instalações e garantir a extinção definitiva do fogo.
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