O bar “mais maldito e necessário” de Coimbra assinala este fim de semana (19 e 20 de setembro) uma década de existência.
O último “reduto alternativo da cidade, a trincheira onde a subcultura ainda respira entre cigarros e “riffs de guitarra”” está em festa. Durante dois dias, e para assinalar 10 anos, o “Pinga Amor” conta com seleção musical de Carlos Dias (19 de setembro) e Miguel Padilha com Daniel Alves (20 de setembro).
Gerido por Tito Santana e Luciana Simões, esta “estalajadaria” de rock n’roll, como é conhecida na sua página da rede social Facebook, fica situada no número 23 da rua António Vasconcelos (nas traseiras da Manutenção Militar).
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“Levou quase quatro anos a afirmar-se, num tempo em que a tribo do rock vagueava por outros territórios, longe da sua Belle Époque do punk-rock conimbricense. Quando parecia que o jogo estava ganho, chegou a Covid, a foice afiada pronta a varrer tudo. Mas o bar renasceu como fénix bêbeda e teimosa, porque rock não morre — tropeça, sangra, mas levanta-se outra vez”, refere, em nota de imprensa, o sócio Tito Santana.
Com “uma decoração que desafia lógica, bom gosto e gravidade, mas que tem mais verdade do que qualquer sala polida”, o Pinga Amor assume-se como “um manifesto, uma trincheira da liberdade, um palco onde o rock é ainda o hino maior da insubmissão”.
Clique nas imagens e conheça o interior do bar Pinga Amor
Em jeito de balanço, Tito Santana e Luciana Simões referem que foi “sempre a mesma história: ameaças, preconceito, dedos a apontar”. Mas, mais importante que isso, é o facto de quem lá entra tem de seguir à risca o aviso: “Antes de entrar, desinfete o cérebro”.
“Quem quiser ser livre, que venha. O espumante é da casa. A causa também”, referem os gerentes que, desta forma, convidam os amigos e os interessados a conhecer este bar da cidade de Coimbra. A festa tem início às 22:00 e as portas encerram já de madrugada.
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