Crimes

Pianista encontrado no poço foi morto devido a “herança milionária”

Notícias de Coimbra | 1 ano atrás em 24-03-2023

Um corpo foi encontrado num poço, no dia 16 de março, na Moita, com as mãos e os pés atados. Ontem, dia 23 de março, a autópsia revelou que o cadáver é de Pedro Queiroz, de 61 anos, um conhecido pianista de jazz. O Correio da Manhã adianta que o homem foi “torturado”, “espancado durante dias” por ter recebido “uma herança milionária.”

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“O homem tocava em Portugal e no estrangeiro e era conhecido pela simpatia e simplicidade. Poucos sabiam da sua boa situação financeira: tinha recebido milhares de euros de partilhas feitas com uns tios, após a morte dos seus pais. Divorciado e sem filhos, poderá ter sido isso que motivou o crime”, adianta o CM.

As autoridades acreditam que o crime foi perpetuado por alguém das suas relações próximas. A Polícia Judiciária de Setúbal acredita que o pianista foi mantido vivo durante três semanas até que o grupo se apoderou da fortuna. “Depois de ter sido violentamente espancado durante dias, acabou por morrer e o cadáver foi lançado a um poço, no Penteado, Moita. Estava enrolado num cobertor e não havia dúvidas da violência do crime”, segundo o Correio da Manhã.

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A autópsia revelou mais pormenores. A vítima “morreu do espancamento, mas também não foi alimentado. Estava subnutrido e havia também sinais de desidratação grave. Terá estado atado de pés e mãos durante vários dias, numa agonia que acabou na sua morte”, informa o jornal.

As autoridades admitem que o rapto tenha acontecido no final do mês de fevereiro. Foi nessa altura que os amigos deixaram de ver a vítima que nunca mais atendeu chamadas nem deu sinal de vida, pode ler-se na notícia.

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O pianista “era conhecido pelos amigos pelo enorme amor à musica. Era cliente assíduo e artista do Hot Clube de Portugal, a ‘meca’ do jazz português, em Lisboa. A pandemia diminuiu-lhe as ofertas de trabalho como pianista”, escreve o CM.

 

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