Pestanejar é um gesto tão automático quanto respirar, mas, segundo especialistas, torna-se especialmente importante numa altura em que os ecrãs ocupam grande parte do dia. Este movimento rápido das pálpebras mantém a superfície ocular limpa, hidratada e protegida, funcionando como um verdadeiro “sistema de manutenção” constante para os olhos.
A cada pestanejar, uma nova camada de lágrimas é distribuída de forma uniforme, removendo partículas irritantes e assegurando que a camada lipídica — responsável por manter a hidratação no olho — se mantenha intacta. Quando esta camada se rompe, a evaporação das lágrimas aumenta, levando à secura ocular, ardor e desconforto, explica a Optrex.
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A diminuição da frequência de pestanejar é comum em atividades que exigem concentração visual prolongada, como ver televisão, ler, trabalhar ao computador ou jogar videojogos. Nestes casos, a atenção intensa reduz a cadência natural, deixando os olhos mais vulneráveis.
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Manter um ritmo regular de pestanejos evita que o olho seque e reduz o contacto com agentes irritantes do ar. Especialistas recomendam aumentar a frequência sempre que surgirem sinais de secura e, sobretudo, reduzir o tempo contínuo ao ecrã.
Para prevenir sintomas, é aconselhado: fazer pausas frequentes ao longo do dia; seguir a regra dos 15 minutos de descanso por cada duas horas de exposição a ecrãs; desviar o olhar de vez em quando, evitando ficar fixo num único ponto; utilizar lembretes visuais, como um post-it com a palavra “pestaneja!”, na secretária ou computador.
Se os sintomas persistirem por vários dias, é aconselhada a consulta com um oftalmologista, farmacêutico ou médico, para avaliar causas subjacentes e definir o tratamento adequado.
Numa era dominada por ecrãs e ambientes secos, pestanejar continua a ser um gesto simples — mas essencial — para manter os olhos saudáveis.
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