É na Pedrulha, em Coimbra, que o Notícias de Coimbra encontrou esta sexta-feira, 9 de maio, um grupo especial de peregrinos.
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Vindos do Norte e adeptos do FC Porto, são cerca de 30 homens e mulheres que, com alma cheia e fé, caminham rumo a Fátima. Trazem consigo mais do que mantimentos ou ténis gastos: carregam fé, memória e um nome que marcou a sua história — Jorge Nuno Pinto da Costa.
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A juíza que lidera o julgamento da Operação Pretoriano aceitou o pedido de Sandra Madureira para que não se apresente às autoridades entre os dias 6 e 11 de maio, de modo a poder participar na peregrinação a Fátima.
Desde 2004 que este grupo se junta anualmente para a peregrinação, com uma média de 40 a 45 quilómetros por dia. A fé é o motor, mas este ano, 2025, é vivido com um sentimento mais profundo.
“Este ano foi muito complicado. Perdemos uma pessoa amada, que nos acompanhava com o coração: o senhor Jorge Nuno Pinto da Costa. Merece tudo. E enquanto tiver saúde, virei sempre por ele”, afirmou Jorge, um dos membros do grupo, que na cabeça tem um boné estampado com a imagem do histórico presidente do FC Porto.
Apesar do esforço físico, dizem que nenhum percurso é difícil. “Somos psicologicamente fortes. Somos do Porto. Nada nos verga. Vamos na fé”, garantem, com a força de quem acredita e não se deixa abalar.
Entre cânticos, gritos de “Porto! Porto!”, e um sentimento de comunidade que não se aprende — vive-se —, estes peregrinos querem passar uma mensagem: caminham pela fé, pela memória e por um clube que lhes molda a identidade. Chegarão no domingo, dia 12, a Fátima e ficarão até dia 13, como manda a tradição.
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