O cancro do cólon e reto é uma das doenças mais comuns, tanto em homens como em mulheres.
Apesar de ainda não se saber ao certo as suas causas, alguns fatores de risco conhecidos podem aumentar a probabilidade de desenvolver a doença.
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A idade é um dos fatores mais determinantes, já que 90% dos casos são diagnosticados em pessoas com mais de 50 anos, sendo a idade média de diagnóstico aos 72 anos. Os polipos do cólon, que surgem em diferentes tipos, também estão ligados ao risco de cancro.
Doenças inflamatórias intestinais, como colite ulcerosa ou doença de Crohn, também aumentam significativamente o risco de cancro colo-rectal, devido à inflamação crónica no intestino. Além disso, os antecedentes familiares de cancro do cólon ou do reto também são um fator de risco, especialmente se o diagnóstico foi feito em idades jovens ou se múltiplos familiares foram afetados, explica a CUF.
Apesar de os sintomas iniciais geralmente não causarem dor, é essencial estar atento a sinais que possam indicar a presença da doença, especialmente quando eles persistem por um período prolongado.
Os sintomas mais comuns do cancro colo-rectal incluem alteração dos hábitos intestinais, como diarreia ou obstipação persistente, ou a sensação de que o intestino não esvazia completamente após evacuações.
Outro sintoma a ser observado é a presença de sangue nas fezes, que pode ser vermelho vivo ou muito escuro, o que indica possível sangramento no cólon ou no recto. Fezes mais finas também podem ser um indício, assim como o desconforto abdominal generalizado, incluindo dores de gases, inchaço, enfartamento e cãibras.
A perda de peso inexplicada, sem alterações na alimentação ou rotina, é outro sinal de alerta, assim como o cansaço constante e a sensação de falta de energia, que não melhoram mesmo com descanso. Náuseas e vómitos, especialmente se houver obstrução intestinal, também podem ser sintomas a considerar, refere a Liga Portuguesa contra o Cancro.
Embora esses sinais possam ser causados por problemas menos graves, como infeções intestinais ou tumores benignos, é essencial procurar ajuda médica para confirmar o diagnóstico. A detecção precoce é fundamental e pode aumentar as chances de sucesso no tratamento.
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