Região
“Perceção da marca Centro de Portugal é incontornável”
“Hoje, a perceção da marca Centro de Portugal, com as suas convergências e divergências, é incontornável”, sublinhou Pedro Machado na sessão de encerramento do Fórum Vê Portugal, na Covilhã.
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“Quando cheguei, o maior desafio era a criar a consciência de uma marca, a marca Centro de Portugal, que resultava de 10 ex-regiões e 3 ex-juntas de turismo”, frisou o presidente da Turismo Centro de Portugal.
“Era uma missão com dificuldades acrescidas, mas também com oportunidades”, disse Pedro Machado, na Sessão de Encerramento do Fórum, no Teatro Municipal da Covilhã, referindo que “a evolução dos números da procura turística ao longo dos anos e a criação de uma consciência da marca, são a confirmação dessas oportunidades”.
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O evento, que chegou esta quarta-feira ao fim, juntou cerca de 600 participantes ao longo de três dias de debate e de várias iniciativas.
José Miguel Oliveira, vereador da Câmara Municipal da Covilhã, sustentou que “o turismo é um fator fundamental de coesão territorial e tem sido capaz de ser uma alavanca de coesão, de olhar para o interior do país como um território de oportunidades”.
“Estarmos aqui, na Covilhã, é um bom exemplo de como Portugal deve ser descentralizado nos seus destinos”, considerou Francisco Calheiros, presidente da Confederação do Turismo de Portugal, que concluiu a sessão de encerramento, lembrando que “o turismo internacional é importante, mas os portugueses e o turismo interno são fundamentais para os territórios do interior”.
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O primeiro painel da manhã desta quarta-feira, moderado pelo jornalista Paulo Baldaia, foi dedicado ao tema “Inspirar para Garantir a Sustentabilidade do Turismo”. Os oradores foram Luigi Cabrini, presidente do Conselho de Administração do Conselho Global de Turismo Sustentável; Alfredo Vasconcelos, Co-Owner e Produtor Executivo do Boom Festival; e João Leitão, professor e diretor da UBIExecutive Business School e do MBA@UBI e Presidente da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Regional.
O segundo momento teve como mote “Marketing Territorial: como (re)criar e vender (bem) um destino”, com dois especialistas no tema: Luís Paixão Martins, consultor de comunicação, e Edson Athaíde, CEO & diretor criativo na FCB Lisboa.
Seguiu-se, Augusta Carvalho, Gestora de Desenvolvimento e Sucesso Comercial do Cliente em Espanha e Portugal da Amadeus, que fez uma apresentação sobre “Escassez de Recursos Humanos no Turismo: É a Transição Digital a Solução?” e Roberto Antunes, Diretor Executivo do Nest Portugal – Tourism Innovation Center, abordou “A Importância da Inovação e o Uso da Tecnologia na Cadeia de Valor do Turismo”.
“Turismo no Interior do País – Desafios e Oportunidades” foi a temática que marcou o arranque da tarde deste terceiro dia. Para este debate, moderado pela jornalista Sara Tainha, contribuíram Maria Regina Gouveia, vereadora da Câmara Municipal da Covilhã; Dulcineia Catarina Moura, Coordenadora Executiva da Territórios do Côa; Jorge Pessoa, empresário na área do Turismo, e Miguel Martins, presidente da Associação Ibérica do Turismo do Interior.
Ana Jacinto, Secretária-Geral da AHRESP, Adolfo Mesquita Nunes, advogado e ex-secretário de Estado do Turismo, e Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT – Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo foram os protagonistas do “Caminhos para o Futuro do Turismo Interno”.
Neste último dia, ainda houve tempo para a apresentação do livro “Nenhum Turista Vai a Tucson – Viagens na América”, com a presença do autor, Alberto Gonçalves, e da editora do mesmo, Zita Seabra, pela Alêtheia Editores.
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