Milhares de pessoas são esperadas no sábado e no domingo no Castelo de Penela, que volta a acolher a Feira Medieval após dois anos de interrupção devido à pandemia da covid-19.
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“A Feira Medieval tem este ano um encanto reforçado, não só pelo emblemático espaço onde uma vez mais é realizada, como também pelo retomar das atividades festivas e culturais de que estivemos privados nos últimos dois anos em face da situação epidemiológica vivenciada no país e no mundo”, disse hoje à agência Lusa o presidente da Câmara Municipal, Eduardo Nogueira dos Santos.
Desta vez, os visitantes contam “com um programa ambicioso, proporcionado com animação de época e a sempre afamada gastronomia medieval”, adiantou.
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“Haverá diversos momentos de recriação de época, com apontamentos históricos e culturais peculiares, bem como as habituais atividades recreativas deste tipo de evento, este ano dedicada ao Infante D. Pedro, patrono do Agrupamento de Escolas e figura incontornável do concelho”, salientou Eduardo Nogueira dos Santos.
A Feira Medieval de Penela, uma das mais antigas do país, lançada há perto de 30 anos, é uma organização conjunta da Câmara Municipal, Agrupamento de Escolas Infante D. Pedro e respetiva Associação de Pais e Encarregados de Educação.
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Filho de João I e Filipa de Lencastre, primeiros reis da dinastia de Avis, o Infante D. Pedro “foi desde cedo senhor de um importante património, que a partir de 1415 se reconheceu na unidade do ducado de Coimbra, senhorio jurisdicional e dominial que englobava diversas terras, direitos e jurisdições”.
“Aqui se incluía o concelho de Penela que, juntamente com o da Lousã, montava guarda a Coimbra por sudeste”, segundo uma nota da autarquia, no distrito de Coimbra.
A exposição de fotografia “26 anos de história, 26 anos de recriações”, da autoria de João Horta, documenta as várias edições da Feira Medieval de Penela, podendo ser visitada no edifício dos Paços do Concelho.
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