O presidente da Câmara de Penacova disse hoje à agência Lusa que a autarquia pretende “replicar o conceito de loja do cidadão” para agregar serviços e assim manter a repartição de finanças no concelho.
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A Câmara de Penacova quer “aglomerar um conjunto de serviços num único espaço”, como “serviços municipais, repartição de finanças, Segurança Social, conservatórias, correios, EDP ou a PT”, explicou Humberto Oliveira, presidente do município.
Apesar de “os espaços serem limitados e ter de se ver a disponibilidade para agregar todas as entidades interessadas”, este projeto permitiria “manter alguns dos serviços” na vila, explicou, sublinhando que irá apresentar esta solução ao Governo como forma de evitar o encerramento da repartição de finanças.
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“Não há razões para a repartição encerrar”, disse, frisando que, com “a diminuição dos postos de trabalho e dos serviços” que se observou nessa repartição, é possível mantê-la através de “alguma articulação e colaboração com o município”.
O autarca referiu que está “consciente do risco” de a repartição encerrar, mas admitiu que a solução da loja do cidadão poderá permitir “ganhos para todos” e evitar “o encerramento de serviços públicos que prejudicariam gravemente a economia social” da região.
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“O nosso território está tão deprimido, já atravessa tantas dificuldades e são os serviços públicos que mantêm algum movimento e dinâmica”, aclarou, salientando que o encerramento das repartições de finanças “é uma grande machadada para estes territórios”.
O presidente da Câmara de Penacova informou ainda que já pediu uma reunião com o Governo, mas que até ao momento “não foi possível” ser ouvido.
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