A Ponte Pedro e Inês, em Coimbra, recebeu este sábado 21 de outubro uma ação de voluntariado ambiental apoiada pela Águas de Coimbra. De vassoura e balde na mão, os voluntários esqueceram a chuva que caiu com alguma intensidade durante a manhã e deixaram a estrutura mais limpa e agradável a quem ali costuma passear.
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Uma das voluntárias foi Liliana Paiva. Moradora junto a esta estrutura, utiliza-a diariamente e, em declarações ao Notícias de Coimbra, reconheceu que este tipo de trabalho deveria ser feito mais vezes durante o ano. “A ponte estava muito suja e com muita terra agarrada aqui aos perfis”, disse.
Depois da limpeza feita, a conimbricense acredita que a ponte ficará “muito melhor”, esperando que noutras alturas seja possível envolver mais pessoas numa ação que, recorda, “não deve caber só à autarquia”.
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Veja o Direto Notícias de Coimbra com Liliana Paiva
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Nas zonas de acesso à ponte, os Bombeiros Sapadores colocaram duas viaturas que, para além de fornecerem a água para colocar o detergente nos baldes, foram fundamentais na retirada de uma boa parte da sujidade desta ponte.
Alfeu Sá Marques, presidente do Conselho de Administração da empresa municipal Águas de Coimbra, foi um dos voluntários que ajudou a limpar a Ponte Pedro e Inês. Em declarações ao Notícias de Coimbra, o responsável lembrou que este ato cívico vai ajudar a perceber melhor “a beleza desta infraestrutura”.
Tal como alguns dos voluntários, Alfeu Sá Marques defendeu a realização de mais iniciativas deste género noutras alturas do ano, de forma a que quem ali passe tenha orgulho desta infraestrutura.
Veja o Direto Notícias de Coimbra com Alfeu Sá Marques
Ao longo da ponte, estiveram presentes alguns funcionários da empresa Águas de Coimbra, mas também cidadãos estrangeiros que não quiseram perder a oportunidade de ajudar nesta ação. Um dos voluntários afirmava mesmo que, quando chegou à cidade há dois anos atrás, visitou a zona e sozinho decidiu numa tarde começar a limpar a ponte Pedro e Inês.
Trata-se de uma obra projetada pelo engenheiro António Adão da Fonseca e pelo arquiteto Cecil Balmond e que foi inaugurada em 2006 no âmbito do Programa Polis. Custou, na altura, cerca de 5 milhões de euros.
Ao longo dos anos, a infraestrutrura tem sofrido alguns atos de vandalismo e que vão desde a quebra das luminárias ou, até mesmo, de alguns dos vidros laminados de quatro cores e que são colocados nas guardas da ponte.
Este sábado, foi mesmo possível ver alguns desses vidros quebrados e, nalguns locais, a colocação de estruturas em madeira em substituição dos vidros.
Carregue na galeria e conheça alguns dos voluntários presentes nesta ação
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