A Caravana pela Justiça Climática passou, esta manhã, por Souselas, com uma concentração de uma dezena de ativistas junto às instalações da Cimpor Indústria de Cimentos, S.A. , que pretendeu “chamar a atenção para a imensa pegada carbónica do setor das cimenteiras”, realçou, ao NDC, Miguel Dias, do ClimAção Centro, que é uma das 80 organizações que aderiu à iniciativa que está a percorrer o país até dia 16 de abril.
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“Queremos criar mais consciência para os problemas e debater em cada local soluções para diminuir a pegada climática. Nós queremos algumas mudanças de sistema porque não acreditamos em grande parte das soluções que nos são vendidas como verde quando efetivamente não são”, frisa o ativista.
Esta atividade levada a efeito por este grupo, no âmbito da Caravana pela Justiça Climática, visa “abrir uma discussão maior na sociedade do corte de emissões de gases com efeito de estufa, acrescenta André Leal da Climáximo, reforçando que “este processo, mais do que administrativo ou tecnológico, deve ser um processo social e político”.
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José Manuel Pureza, do Bloco de Esquerda, também marcou presença neste encontro, afirmando que se trata de uma “iniciativa da maior importância para trazer de volta para o debate público o combate às alterações climáticas”.
A caravana pela justiça climática vai percorrer a pé 400 quilómetros no país e hoje esteve na região de Coimbra, pretendendo abordar as duas vertentes principais da crise climática em Portugal “fogo e água”, a desertificação que avança através de incêndios florestais e a degradação da qualidade e quantidade de água nos rios e solos.
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A iniciativa conta com a participação das associações Acréscimo, Basta de Crimes Ambientais, Casa de Pedrógão Grande, Climáximo, Colinas do Tejo, EcoCartaxo, EcoMood Portugal, Movimento Urânio em Nisa Não, Movimento Ecologista do Vale de Santarém, Movimento Cívico Ar Puro e ProTejo.
A Associação Reforma Florestal Já!, Pólen, TROCA – Plataforma por um Comércio Internacional Justo, Movimento Ibérico Antinuclear, Loving the Planet, Greve Climática Estudantil, Gravito Healing and Retreat Centre, Flying Sharks, ClimAção Centro, APECE, Associação de Vítimas do Incêndio de Pedrógão Grande (AVIPG) e Associação de Pais do AE de Pedrógão Grande também integram a caravana que chega ao Parque das Nações a Lisboa no dia 16 deste mês. Culminando com uma manifestação na capital portuguesa.
Veja o vídeo do Direto NDC:
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