Coimbra

Pedrógão Grande: Ex-presidente da CCDRC diz que fundo Revita foi “fundamental”

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 14-01-2021

A ex-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), Ana Abrunhosa, considerou hoje que o fundo Revita foi “absolutamente fundamental” e “muito importante” na atribuição de apoios aos lesados pelos incêndios de 2017.

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Ana Abrunhosa

“Não tenho a mínima dúvida de que o fundo Revita foi absolutamente fundamental. Foi célere, foi rigoroso, foi um modelo de proximidade, porque foi este modelo de proximidade que permitiu dar o apoio [de] que as famílias necessitavam”, disse a antiga presidente da CCDRC.

A atual ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, falava na Assembleia da República, no âmbito de uma audição na Comissão Eventual de Inquérito Parlamentar à atuação do Estado na atribuição de apoios na sequência dos incêndios de 2017 na zona do Pinhal Interior.

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O fundo Revita, que foi criado pelo Governo para gerir os donativos de apoio às populações e à revitalização das áreas afetadas pelos incêndios de junho de 2017, foi, na opinião de Ana Abrunhosa, “muito importante” no apoio que foi dado aos cidadãos afetados.

Justificou a apreciação que faz do fundo Revita porque “a esmagadora maioria das casas [que arderam] já têm lá as famílias viver”, o “próprio relatório do Tribunal de Contas (…) chega a essa conclusão” e os relatórios da Inspeção Geral de Finanças “dão conta da boa aplicação dos fundos e do bom uso dos donativos”.

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Aos deputados desta comissão da Assembleia da República, a ex-presidente da CCDRC disse, ainda, que no processo de apoio aos lesados, aquela entidade teve “o menor dos contributos”.

“Aqueles cujo papel nós devemos salientar foi a Direção Regional de Agricultura que fez um trabalho extraordinário no acompanhamento que fez, no apoio que deu na instrução das candidaturas, quer ao PDR – Programa de Desenvolvimento Rural (PDR), quer àquelas candidaturas que foram apoiadas pelo fundo Revita”, sublinhou.

Ana Abrunhosa aludiu também ao papel do Fundo Ambiental (que “abriu candidaturas para os municípios” fazerem obras) e das Juntas de Freguesia (que faziam sessões de esclarecimento e, no início, “tinham as Juntas abertas com os donativos”).

O incêndio que deflagrou em 17 de junho de 2017 em Escalos Fundeiros, no concelho de Pedrógão Grande, e que alastrou depois a municípios vizinhos, nos distritos de Leiria, Coimbra e Castelo Branco, provocou 66 mortos e 253 feridos, sete deles com gravidade, e destruiu cerca de 500 casas, 261 das quais eram habitações permanentes, e 50 empresas.

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