Política

Pedro Nuno Santos ironiza que é mais difícil PS ter “barões” em comícios porque não teve 19 líderes como o PSD

Notícias de Coimbra | 2 meses atrás em 01-03-2024

O secretário-geral do PS ironizou hoje que é mais difícil o seu partido ter barões a discursar em comícios de campanha, como tem feito a Aliança Democrática (AD), porque só teve nove líderes e não 19 como o PSD.

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Em declarações aos jornalistas durante uma caminhada em Castelo Branco, Pedro Nuno Santos foi questionado sobre o facto de ainda não terem participado `barões´ do PS na sua campanha, ao contrário da Aliança Democrática (AD), que já teve comícios com intervenções de Pedro Passos Coelho, Assunção Cristas e, esta noite, de Durão Barroso.

“Sabe que, no PS, nós só tivemos nove líderes. Eles tiveram 19… Depois andam sempre a tentar desdizer o que os outros disseram antes”, respondeu Pedro Nuno Santos.

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O líder do PS rejeitou que queira fazer esta campanha sozinho, salientando que as suas iniciativas têm estado sempre “cheias de gente, pessoas do PS e que não são do PS” e que a campanha é “com o povo português”.

“[Na AD] convidam barões, depois dizem que eles afinal não representam a sua posição. Nós, no PS, temos feito a nossa campanha com o povo português, com os militantes do PS, estamos muito bem assim. Nós de facto não tivemos 19 líderes, é mais difícil”, ironizou.

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Questionado se António Costa vai entrar na sua campanha, o líder socialista disse que “entrará com certeza” e, se será em breve, respondeu: “Temos uma semana de campanha, já não falta muito, de facto”.

Já interrogado sobre as declarações de Luís Montenegro, que afirmou que Pedro Nuno Santos é um “bom fazedor de ‘powerpoints’ mas deixa uma “mão cheia de nada”, em particular na ferrovia, o líder socialista respondeu que a linha do Douro já tem dois troços concluídos e a linha do Minho também já foi modernizada e eletrificada.

“O que é estranho é o líder da AD não conhecer o país e não saber que a rede ferroviária em Portugal está praticamente toda em obras. A linha da Beira Baixa esteve fechada dez anos, fui eu que a reabri”, disse.

Nestas curtas declarações aos jornalistas, Pedro Nuno Santos foi ainda questionado sobre a ida de Montenegro, hoje, à sua terra natal, São João da Madeira, respondendo que o líder social-democrata “faz bem” em lá ir, porque é uma “terra de trabalho, de gente trabalhadora, de gente boa”.

“Há de cativar [alguns cidadãos], com certeza, mas eu tenho muita esperança numa vitória na minha terra”, disse, admitindo lá ir durante a campanha, assim como a Espinho, terra natal de Luís Montenegro.

Mais de 10,8 milhões de portugueses são chamados a votar em 10 de março para eleger 230 deputados à Assembleia da República.

A estas eleições concorrem 18 forças políticas, 15 partidos e três coligações.

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