Política

Pedro Miguel Agostinho (CDS-PP) aposta nas tecnologias para atrair empresas para Góis

Notícias de Coimbra com Lusa | 3 anos atrás em 27-08-2021

O candidato do CDS-PP à Câmara de Góis, Pedro Miguel Agostinho, defende uma política de atração de pequenas empresas na área da tecnologia para resolver o despovoamento daquele concelho do interior do distrito de Coimbra.

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“Góis é considerado daqueles lugares inóspitos onde ninguém quer viver, mas que todos querem visitar. Está na hora de mudar isso. Queremos criar uma política séria de fixação de jovens, com parcerias com universidades e com a instalação de incubadoras de micro e pequenas empresas, além de se fomentar também o regresso daqueles que saíram daqui há muitos anos”, disse à agência Lusa Pedro Miguel Agostinho.

O candidato do CDS-PP, de 46 anos, é jurista a residir em Góis e foi deputado municipal entre 2008 e 2017.

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Para Pedro Miguel Agostinho, num concelho que tem sofrido “perdas na ordem dos 10%” da sua população nas últimas décadas, é necessário pensar em estratégias diferentes para atrair empresas e empregos para o município.

“A autoestrada mais próxima passa a cerca de 30 quilómetros de Góis. Temos o IC8 a 40 quilómetros, o IC6 a 30. Houve propostas de grandes empresas que acabaram por desistir ou estão em ‘stand-by’ porque a Câmara não criou as condições necessárias”, notou.

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No entanto, para o candidato centrista, a solução, face à falta de acessibilidades, passa mais pela aposta nas novas tecnologias, em que “à distância de um clique está-se a falar com alguém do Japão”.

“Temos boa cobertura de fibra e 4G, então temos que aproveitar”, frisou, propondo a instalação de pequenos laboratórios em parcerias com instituições de ensino superior da região, mas também em associação com empresas tecnológicas.

Aproveitando a onda do teletrabalho criada pela pandemia, Pedro Miguel Agostinho considera que Góis tem todas as condições para também atrair nómadas digitais e outros profissionais liberais que podem assegurar o seu trabalho à distância.

Já na vertente social, o candidato do CDS-PP propõe um incentivo à natalidade que não se resuma a um cheque único, mas a um apoio mais prolongado, mediante os rendimentos do agregado, e a criação de um fundo para apoiar os idosos na aquisição de medicamentos.

Ainda nesta área, Pedro Miguel Agostinho defende um regulamento que incentive o voluntariado, com algumas regalias, nomeadamente na redução das tarifas de água, uso de equipamentos públicos ou até algum decréscimo no IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis).

Na vertente turística, o candidato propõe uma maior dinamização do património material e imaterial do concelho, nomeadamente um melhor aproveitamento da rota da Nacional 2 e da Rede de Aldeias de Xisto, assim como encontrar soluções para esbater a sazonalidade do turismo em Góis, muito concentrado entre julho e setembro.

O atual executivo municipal de Góis é presidido pela socialista Lurdes Castanheira, que está a terminar o terceiro mandato, sendo constituído por dois eleitos do PS, dois do Grupo de Cidadãos Eleitores Independentes por Góis e um do PSD.

Para além de Pedro Miguel Agostinho, concorrem também à liderança do município de Góis o atual vice-presidente, Graciano Rodrigues (PS), os vereadores Rui Sampaio (PSD) e José Rodrigues (Independentes), e ainda José Manuel Bandeira (CDU).

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