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PEDRO JÓIA LANÇA “MOSAICO” DISPONÍVEL EM CD, VINIL E NAS PLATAFORMAS DIGITAIS

Notícias de Coimbra | 10 meses atrás em 22-02-2024

Imagem: José Frade

Quatro anos depois da homenagem a Zeca Afonso em Zeca, álbum que chegou a ser o mais vendido em Portugal, e foi distinguido por unanimidade com o Prémio Carlos Paredes no ano seguinte, Pedro Jóia está de regresso ao seu repertório original.

“Mosaico” chega a 23 de fevereiro às plataformas digitais e a todas as lojas, em formato CD e vinil. No dia de lançamento, Pedro Jóia apresenta-se ao vivo num showcase na Fnac Chiado às 18:30. A 3 de março o artista estará na Fnac Norteshopping, às 16:00.

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Que mosaico é este de diferentes latitudes e cumplicidades? A guitarra é o fio condutor e Pedro Jóia o timoneiro de uma grande e fascinante viagem. A partida faz-se nas asas de “Ícaro”, há flamenco em “O Luar dos Peixes”, abrilhantado pelo pianista Victor Zamora, um “Zapateado” com pés de dança, e um fado recheado com o romantismo da chanson française em “Fadinho do Atentado”, com José Manuel Neto e João Frade. O bandolim de Edu Miranda acompanha a “Volta ao Sol” e Mbye Ebrima empresta a magia da kora a “Jula Jekere”.

As cordas engrandecem “Adagietto”, enquanto “Três Pontas” é um tributo musical à cidade do estado de Minas Gerais, no Brasil. A maré enche e vaza em “Acqua Alta” (variaçōes sobre dois motivos de A.Vivaldi) e eis-nos chegados ao porto da mediterrânica e barroca “Catania”. Em boas mãos como só se podia esperar de Pedro Jóia.

São frases de guitarra que não precisam de palavras para falar. Despertam emoçōes, criam imagens e suscitam representações. Porque antes do virtuoso, e “Mosaico” é de uma destreza técnica irrepreensível, há um humanista acompanhado por uma guitarra cheia de gente dentro. De amizades e afetos colhidos desde que se profissionalizou aos 19 anos e que fazem dele um músico a solo mas nunca a sós.

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