O deputado do PS Pedro Coimbra lembrou hoje, na Assembleia da República, que “na Europa é consensual que Portugal vai à frente na execução dos fundos comunitários, quando considerados os países que recebem os maiores envelopes financeiros”, reforçando que só se pode comparar o que é comparável.
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E isso acontece, segundo o parlamentar eleito pelo círculo de Coimbra, devido ao Governo do Partido Socialista. A execução à data da saída do Governo PSD/CDS era de 2%, pouco mais do que zero, ou seja, o Governo PSD/CDS executou quatro milhões de euros em dois anos”, reavivou. Hoje, prosseguiu deputado, a execução é de 33%. “O Governo do PS executou dois mil milhões de euros em três anos”, afirmou. “O investimento global público alavancado pelos fundos do Portugal 2020 subiu 57% em 2018 e em 2019 e 2020 teremos novamente um crescimento significativo”, enalteceu.
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Por tudo isto, Pedro Coimbra afirmou-se estupefacto com o agendamento do PSD sobre a ‘Execução dos Fundos Comunitários’ hoje em plenário. “Nem quis acreditar”, afirmou. “Perguntei a mim mesmo: O PSD a querer falar da Execução dos Fundos Comunitários; o mesmo PSD que deixou o Governo com a Execução dos Fundos Comunitários em estado anémico?”, interrogou-se.
O socialista não deixou de recordar que “fruto de uma má negociação do Governo PSD/CDS, com exagerados e disparatados instrumentos financeiros – aliás, Portugal era o segundo país com mais instrumentos financeiros – foi necessário o atual Governo do Partido Socialista liderar uma reprogramação do atual quadro plurianual a que, em coerência diga-se, o PSD e o CDS se opuseram”. Pedro Coimbra revelou, porém, que esta reprogramação foi um sucesso para o atual Governo e um sucesso para Pedro Marques, que a liderou. “Esta reprogramação foi um êxito, sobretudo para Portugal e para os portugueses, porque daqui resultou uma muito maior adaptação do Portugal 2020 à realidade e às necessidades do país, indo ao encontro das verdadeiras prioridades de investimento”, concluiu.
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