Coimbra
“Pediram-me para abrir o caixão e… percebi que não era ele”. Família vive pesadelo em Coimbra
 
 
									  Um erro na identificação de cadáveres levou à troca de corpos na manhã de quinta-feira, 30 de outubro, em Coimbra. O caso envolveu o corpo de um homem de 69 anos, residente na zona de Ceira, que morreu no CHUC (Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra).
Segundo contou um familiar ao NDC, “o óbito foi declarado no dia 23 de outubro, mas devido à greve o reconhecimento do cadáver só aconteceu na segunda-feira, dia 27, na morgue da unidade hospitalar”.
A mesma fonte explicou que, após a identificação, “o corpo seguiu para o Instituto de Medicina Legal para ser autopsiado”.
PUBLICIDADE
Com a devida autorização da família, “a Funerária Caetano foi levantar o caixão na manhã de quinta-feira, pouco antes das 9:00 e transportou-o para o Crematório de Taveiro”.
Contudo, o que parecia ser uma manhã de despedida tornou-se num pesadelo. “Foi um verdadeiro filme de terror”, descreve a familiar. “Pediram-me para abrir o caixão e voltar a reconhecer o corpo… e percebi imediatamente que não era o meu ente querido.”
Segundo o relato, a pulseira colocada pelo Instituto de Medicina Legal tinha o nome do familiar, mas o corpo pertencia ao homem que morreu durante a apanha da azeitona que terá sido atacado por vespas asiáticas em Santa Clara.
Em resposta ao NDC, a instituição refere que pesar do Instituto considerar ter sido alheio ao erro, foi decidido abrir um processo de inquérito interno para averiguar se os procedimentos foram cumpridos de forma rigorosa.
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
 
			 
			 
			 
			 
			 
			 
			 
			 
			 
			 
			