Cidade

PCP contra a privatização ou fusão dos SMTUC com Metro Mondego

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 20-01-2014

O PCP opõe-se a “todas e quaisquer tentativas de privatização dos Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC) e da sua extinção ainda que encapotada através de eventual fusão” com o Metro Mondego.

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“Uma cidade de todos, para todos e com qualidade de vida, pressupõe a existência de uma rede de transportes públicos eficiente e acessível”, que “só poderá existir com a manutenção do caráter público dos transportes urbanos”, salienta, num comunicado hoje divulgado, a Comissão Concelhia de Coimbra do PCP.

“Neste quadro”, os SMTUC “têm e terão de ter um papel fundamental”, afirma o PCP.

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O presidente da Câmara de Coimbra, Manuel Machado, disse, no dia 03 de janeiro, estar disponível para integrar os SMTUC na sociedade Metro Mondego, de forma a viabilizar a concretização do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM).

O SMM contempla a instalação de um metro ligeiro de superfície do tipo “tram-train” – com capacidade para circular nos eixos ferroviários, urbanos, suburbanos e regionais – na cidade de Coimbra e no Ramal da Lousã, onde as obras foram iniciadas mas estão interrompidas.

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“Considerando a necessidade de viabilizar o projeto e de existir uma coordenação de transportes públicos coletivos, estamos disponíveis para integrar os SMTUC na Metro Mondego”, referiu então, à agência Lusa, Manuel Machado.

Segundo o autarca, a integração permitiria a racionalização das carreiras e a criação de condições para o sistema de mobilidade ser rentável social e economicamente.

Para os comunistas, importa “melhorar e modernizar os SMTUC, aumentando nomeadamente a sua fiabilidade, com mais linhas dedicadas para os transportes públicos no centro da cidade, maior adequação de horários, alteração de carreiras, reforço de algumas carreiras com maior procura, cobertura de zonas onde operam privados e reposição das que foram extintas nas zonas periféricas”.

O PCP exige “a reabertura do Ramal da Lousã” e a “articulação dos SMTUC com todos os outros transportadores rodo e ferroviários”, o que “não significa jamais o fim ou a destruição do transporte rodoviário público e urbano”.

 

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