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Paulo Rangel defende introdução de voto preferencial nas eleições europeias

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 11-01-2014

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O eurodeputado do PSD Paulo Rangel defendeu hoje a introdução do voto preferencial nas próximas eleições europeias, passando as listas de candidatos a ser ordenadas pelos eleitores e não pelos partidos.

“Em vez de serem os partidos a ordenar as listas, seriam os eleitores a ordenar a hierarquia da lista. Com uma boa campanha eleitoral penso que seria uma novidade interessante”, disse Paulo Rangel, em Coimbra, durante uma conferência sobre a revisão constitucional.

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Paulo Rangel assumiu que a proposta é “arrojada” mas argumentou que não terá custos para o Estado e constituirá “um sinal de devolução do poder à população”.

A mudança, adiantou o eurodeputado do PSD, que falava numa conferência promovida pelo Fórum Democracia e Sociedade, dará “outra força ou legitimidade” aos deputados eleitos.

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Aludindo à reforma do sistema político, considerou-a uma reforma “fundamental”, alegando que o atual sistema, “fechado” e centrado nos partidos “está esgotado”.

Defendeu, a esse propósito, a mudança do sistema eleitoral para a Assembleia da República, com introdução dos círculos uninominais e abertura a candidaturas independentes.

“Podia-se aceitar independentes. É importante porque obriga os partidos a deixar critérios clubísticos e fazer escolhas com critérios racionais”.

Presente no debate, o eurodeputado do PS, Vital Moreira, admitiu que o novo modelo possa vir ser atraente, defendendo que ele seja testado nas eleições europeias, embora a título experimental.

O eurodeputado do PS explicou que em vez dos nomes dos partidos, nos boletins de voto passaria a estar o nome das forças partidárias e os seus candidato.

O voto preferencial “passaria a dar poder de escolha aos eleitores, não só no partido mas passava a ser um ?buffet’ de onde escolheriam os seus candidatos”, ilustrou.

Embora lembrando que o sistema está em vigor em vários países, Vital Moreira avisou que “muito poucos” eleitores alteram a ordem dos candidatos voto o que permite “a uma minoria” decidir uma hierarquia diferente da lista apresentada pelo partido.

Por outro lado, segundo Vítor Moreira, passariam a existir duas campanhas eleitorais – a dos partidos e a dos candidatos – e a “tentativa” do financiamento separado, disse.

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