O recandidato a presidente da Mesa do Congresso do PSD, Paulo Mota Pinto, considerou ser “direito de qualquer militante” apresentar listas e disse ver com “total normalidade” a candidatura do antigo líder da JSD Pedro Rodrigues ao mesmo cargo.
O deputado e antigo líder da JSD Pedro Rodrigues anunciou hoje que é candidato a presidente da Mesa do Congresso, numa lista alternativa à da direção, encabeçada por Paulo Mota Pinto.
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Antes do arranque do 39.º Congresso Nacional do PSD, que decorre até domingo em Santa Maria da Feira, Aveiro, Paulo Mota Pinto disse esperar que saia desta reunião magna “um PSD fortalecido, unido e preparado para ganhar as eleições de 30 de janeiro”.
Confrontado com a apresentação de uma lista alternativa ao cargo que ocupa desde 2018, o social-democrata considerou ser “um direito de qualquer militante” e uma situação de “total normalidade”.
“Estamos num congresso partidário, é um direito de qualquer militante apresentar listas”, respondeu.
Sobre não ser habitual haver disputa para este órgão do partido, Paulo Mota Pinto referiu que “já aconteceu no passado”, recusando fazer leituras políticas desta apresentação de lista alternativa.
“O PSD vai sair deste congresso unido, fortalecido e preparado para ganhar as eleições. É assim que saiu das eleições diretas e é assim que os militantes, os votantes e os portugueses querem que saiam”, respondeu, quando questionado sobre se esta apresentação de listas poderia dar uma imagem de alguma divisão.
Em relação ao resultado desta disputa, o social-democrata escusou-se a antecipar cenários e disse ter “uma atitude de total desapego”, estando na política para “servir o partido e servir o país”.
“Há uma frase que herdei do meu pai: ‘tenho sempre as chaves do carro no bolso’. Não é nenhum problema. Os militantes decidirão”, afirmou.
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