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Política

Partido Socialista rejeita “liminarmente” acusações de enviesamento

Notícias de Coimbra com Lusa | 3 anos atrás em 20-07-2021

O deputado relator da comissão de inquérito do Novo Banco, Fernando Anastácio (PS), rejeitou hoje “liminarmente” as acusações de enviesamento do relatório preliminar feitas por PSD, CDS-PP e Iniciativa Liberal, garantindo a objetividade do documento.

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“Rejeito liminarmente essa ideia de uma leitura enviesada. Aliás, é uma leitura objetiva, na minha qualificação”, disse hoje aos jornalistas Fernando Anastácio (PS), nos Passos Perdidos do parlamento, depois de ter apresentado o relatório da comissão de inquérito de manhã.

O deputado disse preferir “fazer a leitura que é um posicionamento de partida de que um posicionamento final”, e reconheceu que “há muito trabalho para fazer”.

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“O relatório foi distribuído às 10:20 da manhã e são as primeiras impressões, não vamos valorizá-las tanto como isso”, afirmou.

“Na minha perspetiva pessoal, o pior que poderia acontecer à comissão de inquérito, face até ao impacto que a comissão de inquérito teve na opinião pública, era os deputados não conseguirem encontrar uma plataforma de entendimento para um texto global”, alertou.

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Questionado acerca das críticas dos partidos de direita ao relatório, Fernando Anastácio considerou tratar-se de “alguma tentativa de condicionamento de opiniões, mas uma preocupação muito grande de uma defesa de um passado”.

“Acho que não devemos estar por aí. Devemos ter capacidade de olhar para o passado, e o passado não tem de nos condicionar necessariamente na apreciação do presente”, concluiu o deputado socialista.

PSD, CDS-PP e Iniciativa Liberal consideraram hoje que o relatório da comissão de inquérito ao Novo Banco elaborado pelo deputado socialista Fernando Anastácio está “enviesado” e espelha a “narrativa do PS”, contrastando com a apresentação feita pelo relator.

O coordenador do PSD na Comissão Eventual de Inquérito Parlamentar às perdas registadas pelo Novo Banco e imputadas ao Fundo de Resolução, Duarte Pacheco, disse esta manhã, durante a apresentação da versão preliminar do documento, que atualmente “não é um relatório que possa ser assumido” pela comissão.

“Se ele não sofrer profundas alterações merecerá o voto contra do PSD”, avisou Duarte Pacheco, considerando que ou o documento é “profundamente alterado, ou não terá, da parte dos deputados do PSD, o voto sequer de abstenção, para o viabilizar”.

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