A Distrital do Chega emitiu comunicado sobre a decisão recente da Direção-Geral de não ouvir o partido nas eleições autárquicas.
Assinado pelo deputado Paulo Seco, a distrital do Chega começa por “manifestar o seu mais veemente repúdio relativamente à decisão anunciada pela Associação Académica de Coimbra (AAC), que declarou não receber o nosso partido no âmbito das reuniões de preparação para as eleições autárquicas de 2025”.
Esta decisão, no entender do partido, “representa uma clara violação do princípio democrático que deve nortear todas as instituições que se pretendem plurais e representativas”.
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“Ao recusar o diálogo com a segunda força política, legitimamente eleita pelos portugueses, a Associação Académica de Coimbra (AAC) demonstra parcialidade, sectarismo e uma visão ideológica enviesada que em nada dignifica a história e a missão de uma instituição que deveria servir todos os estudantes, independentemente das suas convicções políticas”, referem.
O Chega lembra que é “a segunda força política nacional, com representação em todas as regiões do país, e que a sua exclusão deliberada apenas revela um profundo desrespeito não apenas pelos seus dirigentes e militantes, mas sobretudo pelos milhares de estudantes e famílias que se revêm no nosso projeto político”.
E frisa: “a Associação Académica de Coimbra (AAC), ao agir desta forma, fecha portas ao debate de ideias, atenta contra a diversidade democrática e contribui para a exclusão política, prática que julgávamos ultrapassada no Portugal livre e democrático”.
Apesar dessa postura, a distrital do partido mostra abertura “para dialogar com todos os setores da sociedade, incluindo os movimentos estudantis, e continuará a defender com firmeza a liberdade, a justiça e a igualdade de oportunidades para todos os jovens portugueses”, ao mesmo tempo que exige à AAC que “reconsidere a sua posição, sob pena de se afastar da sua missão essencial: representar todos os estudantes e não apenas alguns, escolhidos a dedo pela cartilha ideológica da sua direção”.
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