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Paragem perigosa em Montemor-o-Velho: Falta de passadeira e proteções põe crianças em risco

Notícias de Coimbra | 3 meses atrás em 28-09-2025

A segurança das crianças que utilizam a paragem de autocarro de Vila Nova da Barca, em Montemor-o-Velho, está a gerar preocupação entre os pais.

A instalação da sinalética na estrada principal em frente ao cemitério de Vila Nova da Barca, colocou a paragem num local sem abrigo adequado, junto a zonas de trânsito intenso, expondo os alunos e utilizadores do autocarro a perigos, sobretudo em dias de chuva.

O problema começou no final do ano letivo passado, quando foi colocada a nova sinalética a cerca de 25 metros do contentor do lixo, numa zona por onde circulam regularmente veículos de obras.

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“Achei que não estava seguro e, quando as aulas começaram, verifiquei que o autocarro realmente parava nesse local. Contactei a engenheira responsável, mas até hoje não obtive resposta”, afirmou Paula Santos.

Paula detalhou várias falhas de segurança: a sinalização não está direcionada corretamente à faixa de rodagem, não há distância legal de colocação, nem passadeiras que permitam às crianças atravessar em segurança. A paragem situa-se junto a um cruzamento e à saída de caminhos públicos, sem qualquer medida de proteção para os alunos.

“Não se pode esperar que uma criança de cinco anos esteja à mercê do tráfego ou que os pais estejam sempre presentes. A maior parte das crianças é deixada por familiares, e o local atual não oferece segurança nenhuma”, frisou.

Em contraste, a antiga paragem, localizada próximo da sinalética atualmente criticada, é considerada segura pelos moradores, uma vez que, tem uma localização cuidadosamente planeada, numa zona com passadeira e passeios pedonais. Para além do mais, é naquele local que o autocarro faz a inversão de marcha de forma segura, deixando as crianças do lado correto da estrada, protegidas do trânsito.

Segundo Paula, a antiga paragem é construída em cimento e oferece proteção completa às crianças, garantindo que estas aguardem o autocarro em segurança, mesmo em dias de chuva.

“Desde a minha época de estudante, sempre utilizei esta rede escolar com segurança, no local que pretendemos que continue a ser. O antigo coberto era simples, mas seguro; agora, temos um abrigo de cimento, devidamente estruturado e protegido”, explicou.

Paula apelou à ação imediata das autoridades: “O mais importante é admitir que houve um erro e corrigi-lo. Estamos a quinze dias do início das aulas e já se aproxima a época das chuvas. As crianças não podem ficar à chuva nem em risco de acidentes.”

A moradora sublinha que não se trata apenas de crítica, mas de um apelo à responsabilidade de todos os envolvidos “Precisamos de trabalhar juntos para garantir a segurança das crianças. Este é um alerta, um pedido de consciência e ação”, concluiu

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