Economia

Pandemia está a levar a economia a tempos de guerra –

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 18-03-2020

O ministro das Finanças, Mário Centeno, afirmou hoje que a contenção já implementada devido ao novo coronavírus “está a levar a economia a tempos de guerra”, referindo que o momento exige “uma resposta sem precedentes”.

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Na conferência de imprensa conjunta dos Ministérios das Finanças e da Economia, transmitida ‘online’, para anúncio de novas medidas de apoio às empresas, o ministro Mário Centeno começou por considerar que se vivem “circunstâncias excecionais” que exigem “uma resposta sem precedentes”.

“Não regatearemos nenhum esforço para daqui por três meses dizer que enfrentamos mais uma crise”, declarou o ministro das Finanças.

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Mário Centeno referiu que as medidas decididas para apoiar as empresas e proteger o emprego resultam de “uma resposta política coordenada de todo o governo – é um momento de pensar em iniciativas para conter a doença e acudir à liquidez das empresas, em particular das pequenas e médias empresas (PME), e às famílias que já hoje sentem impacto das medidas adotadas”.

“A contenção já implementada está a levar a economia a tempos de guerra. A hora é de conter aquilo que é a pandemia, mas a hora é também de manter a economia a funcionar, de manter o emprego, de garantir que as empresas têm liquidez para num momento difícil conseguir manter as suas obrigações”.

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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, convocou uma reunião do Conselho de Estado para hoje, para discutir a eventual decisão de decretar o estado de emergência.

Portugal está em estado de alerta desde sexta-feira, e o Governo colocou os meios de proteção civil e as forças e serviços de segurança em prontidão.

Entre as medidas para conter a pandemia, o Governo suspendeu as atividades letivas presenciais em todas as escolas desde segunda-feira e impôs restrições em estabelecimentos comerciais e transportes, entre outras.

O Governo também anunciou o controlo de fronteiras terrestres com Espanha, passando a existir nove pontos de passagem e exclusivamente destinados para transporte de mercadorias e trabalhadores que tenham de se deslocar por razões profissionais.

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