Política

PAN avisa que quer pelo menos 10 milhões para modernização de canis

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 anos atrás em 19-01-2022

A porta-voz do PAN, Inês Sousa Real, definiu hoje como objetivo nas negociações com o próximo governo manter e até reforçar os 10 milhões de euros previstos para a modernização de canis e centros de recolha.

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“Quando formos discutir novamente o Orçamento do Estado para 2022, o ponto de partida terá que ser inevitavelmente aquilo que já estava de alguma forma previsto”, afirmou Inês Sousa Real, em declarações aos jornalistas em Évora.

Segundo a líder do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN), a proposta de Orçamento do Estado para 2022, que foi chumbada no parlamento, previa 10 milhões de euros para canis e centros de recolha oficial e estava a ser negociado um aumento do valor.

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“Na generalidade, o que estava já previsto eram os 10 milhões de euros, mas o PAN estava a negociar com o Governo o aumento desta verba”, indicou, salientando que o Executivo do PS até estava disponível para reforçar a verba.

Inês Sousa Real disse esperar que, após as legislativas do dia 30 de janeiro, “não haja retrocessos” nesta matéria.

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Guiada pela veterinária municipal da Câmara de Évora Margarida Câmara, a dirigente do PAN visitou esta tarde o Canil Municipal de Évora e elogiou o trabalho realizado.

Este canil, de acordo com a responsável, alberga agora 60 cães e sete gatos e a maioria dos animais que dão entrada no espaço andam perdidos e alguns foram vítimas de maus-tratos.

Margarida Câmara contou que entram neste canil cerca de 400 animais por ano e que a maior parte deles permanece “menos de um ano”, devido ao esforço de adoção, através do Projeto Fiel.

Nas declarações aos jornalistas, a porta-voz do PAN defendeu o alargamento da rede de médicos veterinários em todo o país, referindo que “ao longo de uma década” não foram eleitos médicos veterinários em Portugal.

“Foram eleitos, recentemente, 32 médicos veterinários pela mão do PAN”, destacou, propondo mais investimento em infraestruturas e políticas de proteção animal e a criação de um plano de desacorrentamento e hospitais públicos veterinários.

Questionada pelos jornalistas sobre o PAN ser conotado como um partido mais urbano e com propostas que não são bem recebidas no interior do país, Inês Sousa Real considerou que “a mentalidade está a mudar”.

“As pessoas estão mais sensíveis para a proteção animal, mas também para o trabalho do PAN em matéria de coesão territorial, no acesso à habitação e na fixação dos jovens”, sublinhou.

Sousa Real admitiu existirem “matérias mais fraturantes em alguns territórios, como a tauromaquia, a caça ou até mesmo o combate a atividades poluentes”, mas disse que “tem havido uma perceção de que PAN é um partido completo que tem dado resposta de forma transversal às várias dimensões da sociedade”.

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