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Pampilhosa da Serra revive natal da fogueira e do sapatinho na lareira
Ao entrar no Natal Serrano recua-se no tempo e descobre-se a magia da época natalícia de outrora. Ao som do Grupo de Concertinas de Portela do Fojo-Machio e com o aroma inconfundível da Filhó Espichada a pairar, teve hoje início aquele que é um dos Natais mais genuínos e tradicionais do país.
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O Natal Serrano abriu portas e, tal como salientou o presidente da Câmara Municipal de Pampilhosa da Serra, pretende assumir-se como o local onde moram os valores mais importantes associados à celebração desta quadra que, em Pampilhosa da Serra, é sem dúvida “diferente dos demais”. “Não quisemos imitar ninguém”, explicou Jorge Custódio depois de se acenderem de forma simbólica as luzes do evento, salientando “temos muito orgulho nas nossas tradições e do modo como sempre vivemos até hoje”.
Num circuito de 3 áreas interligadas – uma para o festival da filhó espichada, outra para artesanato e eira da brincadeira, e ainda outra para os espetáculos musicais e para a gastronomia -, no Natal Serrano recuperam-se “tradições antigas.
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O Natal da fogueira e do sapatinho na lareira. Um Natal diferente dos demais”, expressou Jorge Custódio, deixando um expressivo agradecimento “a todas as Juntas de Freguesia que colaboram gratuitamente no evento”, com o Festival da Filhó Espichada, cuja receita reverte na sua totalidade para a Santa Casa da Misericórdia de Pampilhosa da Serra e para a Associação de Solidariedade Social de Dornelas do Zêzere, e ainda à empresa Ovos Matinados que se quis associar a este evento com a oferta de 800 dúzias de ovos para a confeção das filhós.
Caraterísticas diferenciadoras e genuínas também destacadas por Raúl Almeida, Presidente da Turismo Centro de Portugal, que salientou a “certeza que Jorge Custódio tem na aposta deste evento, um evento que afirma a cultura do seu território e das suas gentes”, sendo uma aposta que está “alinhada com a do Turismo do Centro”, investindo na “preservação do património, da cultura e da identidade”.
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De resto, reunião e convívio serão certamente a alma desta celebração em que o orgulho serrano se apresenta aos visitantes através do artesanato, da gastronomia, da animação musical, das estrelas e, não menos importante, do sorriso das crianças na eira da brincadeira. Serão “11 dias de festa, de convívio, de abraços e de amizade”, concluiu Jorge Custódio, reforçando que “a Pampilhosa da Serra tem sempre as portas escancaradas para receber toda a gente”.
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