Decorreu, ontem, na zona envolvente da praia fluvial de Janeiro de Baixo, em Pampilhosa da Serra, a segunda sessão do programa de educação ambiental “Descobrir e Valorizar o Açor”, desta feita subordinada ao tema “Técnicas de Controlo de Plantas Invasoras”.
Luiz Alves, investigador do Departamento de Geografia e Turismo da Universidade de Coimbra, explicou que este projeto “resultou de uma parceria entre a Câmara Municipal de Pampilhosa da Serra, com financiamento do Provere iNature, à qual um conjunto de investigadores procurou dar um contributo para fomentar práticas ambientais sustentáveis”, numa ótica “transversal e inovadora”.
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Para o efeito, está já desenhado um programa “com várias ações dedicadas à floresta e à educação ambiental, à conservação e valorização do património natural, mas também com uma componente muito importante de relação dos vários públicos-alvo”, anunciou o investigador.
Nesse sentido, para além das formações destinadas a operadores turísticos e aos técnicos de turismo do Município, como foi o caso das duas primeiras, Luiz Alves frisou que decorrerão ações em que o objetivo passa pela “interligação de experiências com a população residente, turistas, visitantes e os operadores que trabalham no território”.
“Dotar os operadores, os técnicos da autarquia e sensibilizar a população para importância da conservação da natureza” e da “adoção de comportamentos ambientalmente mais conscientes”, é por isso o objetivo primordial deste projeto que irá decorrer ao longo de sensivelmente um ano, em Pampilhosa da Serra.
Luiz Alves esclareceu ainda que, apesar de a Serra do Açor ser o “chapéu de todas as ações”, há um conjunto de outros locais adjacentes que são “muito importantes naquilo que é a dinamização dos espaços naturais do território”. “Toda esta valorização do património natural, faz-se pela diversidade que acompanha a Serra do Açor”, concluiu o investigador da Universidade de Coimbra.
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