Uma família em Sesimbra enfrenta uma série de tragédias. Rosa e Aristides Santos, pais de Rute, que foi assassinada pelo companheiro, José Januário, estão agora a lutar para não perder a sua própria casa devido a dívidas acumuladas pela filha falecida.
Rute, que tinha os pais como fiadores, deixou de pagar o empréstimo da casa, o que levou o banco a tomar posse do imóvel, informa o Jornal de Notícias.
Para além disso, o banco colocou à venda a casa de Rosa e Aristides, que já estava paga, devido a dívidas de cerca de 250 mil euros acumuladas por Rute.
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O casal recebeu uma ordem de despejo, ameaçando deixá-los sem casa. Nélson Santos, filho de Rosa e Aristides, iniciou uma campanha de angariação de fundos para ajudar os pais a comprarem novamente a habitação.
A comunidade local tem-se mobilizado para apoiar a família, organizando eventos de angariação de fundos. A campanha online já arrecadou 28 mil euros, permitindo a Nélson dar um sinal de 16.500 euros para impedir a venda da casa dos pais.
José Januário, companheiro, assassinou Rute a enteada, Maria, de 17 anos, antes de se suicidar.
Recorde-se que o crime ocorreu após uma discussão entre José e Maria, alegadamente devido a um jogo online. A bebé de 16 meses, Constança, filha de Rute, foi encontrada ilesa e está agora aos cuidados dos avós paternos.
O irmão de Rute, Nélson, acredita que o cunhado teve um surto psicótico, pois ele tinha mudado de comportamento nos últimos dois anos. A PSP e a GNR registaram um aumento de queixas por violência doméstica em 2024, comparativamente a 2023.
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