Educação

Pais de alunos com necessidades especiais exigem docentes em Oliveira do Hospital

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 06-11-2013

 Pais e encarregados de educação de 132 crianças com necessidades educativas especiais (NEE) vão manifestar-se em Oliveira do Hospital, na quinta-feira, exigindo a colocação de mais três professores.

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A manifestação está marcada para as 12:00, junto à sede do Agrupamento de Escolas de Oliveira do Hospital.

Uma das promotoras da iniciativa, Ana Campos Lencastre, disse hoje à agência Lusa que três dos 11 docentes colocados em escolas do concelho, para acompanhamento dos alunos com NEE, pediram transferência para as suas áreas de residência no início do ano escolar.

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“Temos apenas oito professores para 132 alunos com necessidades educativas especiais e os três em falta não foram repostos até agora”, acrescentou.

Ana Campos Lencastre, mãe de um rapaz de 11 anos nesta situação, deu o exemplo da Escola Básica Integrada (EB1) da Ponte da Três Entradas, que não dispõe de qualquer docente com funções nesta área de apoio.

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“Este é dos casos mais graves do concelho. Não temos aqui qualquer tipo de acompanhamento destas crianças”, disse, lamentando que, na ausência de colegas com tais funções específicas, alguns professores “não tenham sabido lidar com as situações” na sala de aula.

O filho de Ana Campos Lencastre tinha no passado 11 horas de acompanhamento especial por semana, mas agora não tem nenhuma das ajudas previstas na lei.

No concelho de Oliveira do Hospital, “há escolas sem qualquer apoio” a estas crianças e jovens, como é caso da EB1 da Ponte das Três Entradas, facto que “revolta os alunos e os pais”, referiu.

“Esta é uma situação inadmissível e vergonhosa por parte do Ministério da Educação, que está a privar as nossas crianças de serem acompanhadas como aconteceu em todos os anos letivos”, afirmam os promotores da manifestação em comunicado.

A Lusa tentou contactar a responsável da Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE) na Região Centro, Cristina Oliveira, o que até agora não foi possível.

 

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