Um jovem de 21 anos foi atropelado na passadeira, perto do Instituto Politécnico de Viseu, na noite de 11 de Outubro. João foi colhido por um carro, sendo que a condutora do veículo não parou para lhe prestar auxilio.
Pedro Gago, pai da vítima conta que estavam já a dormir quando receberam uma mensagem a dizer que o filho tinha sido atropelado e a pedir que os pais viessem para o local por se tratar de uma situação complicada.
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“Acordamos neste sobressalto, neste desespero e arrancamos para Viseu”, refere Pedro em entrevista ao Casa Feliz.
A mãe de João, Sandra de Sousa, refere que quando chegaram ao Hospital de Viseu perceberam que o filho já não se encontrava vivo.
“É uma dor que não se consegue caracterizar. É um vazio por aquilo que o João nos trazia, pela forma como nos preenchia a vida e da família mais alargada”, comenta.
“Um filho é sempre especial, mas o nosso João de facto era uma pessoa que tinha uma forma de estar, de ser, uma sensibilidade. O João era um miúdo das artes e que observava o mundo”, refere o pai, afirmando que o acidente foi um ato cruel, principalmente porque o filho “fez tudo certo” e, no final, ainda foi abandonado pela condutora do veículo.
” Foi uma condução perigosa, um ato irresponsável, uma pessoa que não tem respeito pela vida humana” atira Sandra de Sousa.
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