Uma tragédia chocou os Estados Unidos: uma bebé de apenas dois anos, Lillyanna, morreu depois de o seu próprio pai a ter deixado presa num carro em chamas enquanto se salvava a si próprio. O caso ocorreu no estado do Ohio e envolveu condução sob influência de álcool, incêndio e negligência extrema.
Segundo o site norte-americano Law & Crime, Nicholas Stemen, de 34 anos, declarou-se culpado de incêndio, homicídio involuntário e de pôr em perigo uma criança. Durante o julgamento, ficou claro que o homem tinha consumido quase uma dúzia de cervejas e conduzia de forma errática antes do veículo parar e se incendiar, com a filha presa no banco de trás, numa cadeirinha virada para a frente.
Quando os agentes chegaram ao local, o carro estava totalmente envolto em chamas e Stemen encontrava-se cambaleante, com forte cheiro a álcool. Inicialmente, afirmou que “não estava ninguém” dentro do veículo e que a filha estava com o avô. Só depois de uma bombeira verificar o interior foi encontrado o corpo da criança.
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Durante o interrogatório, o pai admitiu ter passado a noite a beber e disse que “tinha tido um apagão e não se lembrava de todos os detalhes”. A mãe de Lillyanna escreveu uma carta lida em tribunal: “A minha menina desapareceu. E para quê? Para o pai aproveitar uma noite de copos? Ele matou-a.”
Nicholas Stemen foi condenado a uma pena entre 22 e 27 anos e meio de prisão, um desfecho judicial que reflete a gravidade do crime e o impacto devastador para a família e a comunidade.
Este caso destaca os perigos da condução sob influência de álcool e a responsabilidade extrema de um adulto em proteger crianças, servindo como um alerta sombrio sobre as consequências da negligência e do comportamento imprudente.
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