Justiça

Pai de Fernando Valente “põe os pés pelas mãos” no tribunal

NOTÍCIAS DE COIMBRA | 16 horas atrás em 29-05-2025

Imagem: DR

O julgamento do homicídio de Mónica Silva, a jovem grávida desaparecida há um ano e meio na Murtosa, teve esta quinta-feira, 29 de maio, um momento-chave: Manuel Valente, pai do arguido Fernando Valente, foi confrontado pelo Ministério Público com contradições entre os seus depoimentos.

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De acordo com o advogado da família da vítima, António Falé de Carvalho, o testemunho prestado esta manhã por Manuel Valente em tribunal difere significativamente das declarações feitas anteriormente à Polícia Judiciária de Aveiro. “Há aspetos que não batem certo. Este é o momento de esclarecer todas essas divergências”, afirmou à imprensa, justificando assim a demora nas diligências durante a sessão da tarde, pode ler-se no Jornal de Notícias.

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Uma das principais discrepâncias diz respeito à noite do desaparecimento de Mónica Silva. Manuel Valente disse à PJ ter passado essa noite no apartamento da Torreira com a esposa, Rosa Cruz, e o filho — o principal arguido no processo. Contudo, em tribunal, terá vacilado em certos detalhes sobre os acontecimentos dessa noite e das horas seguintes.

Outro ponto crítico envolve o grau de limpeza realizado no apartamento da Torreira, local onde as autoridades acreditam que Mónica foi assassinada. As diferenças nos relatos levantam dúvidas sobre o que realmente aconteceu e podem ser determinantes para a reconstituição dos factos.

Rosa Cruz, mãe do arguido, será a próxima testemunha a ser ouvida. O julgamento prossegue com a expectativa de que as declarações ajudem a dissipar as incertezas que continuam a rodear este caso que chocou o país.

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