O pagamento contactless tornou-se uma prática comum em Portugal, tanto em compras do dia a dia como em transações de maior valor. Apesar da adesão crescente, ainda existem dúvidas entre muitos utilizadores sobre a segurança deste método.
A boa notícia é que os especialistas garantem: não é possível clonar um cartão através do contactless. Isto porque a tecnologia usada não transmite diretamente os dados do cartão. Em vez disso, é gerado um código encriptado e único para cada transação.
Este sistema é o mesmo utilizado por serviços como Apple Pay, Google Wallet e Samsung Pay, que protegem os dados dos utilizadores e reduzem significativamente o risco de fraude. Além disso, o uso de cartões virtuais, associados ao smartphone, tem-se revelado ainda mais seguro do que os cartões físicos.
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Entre as principais vantagens do contactless estão a rapidez, a praticidade, a redução do contacto físico e a maior segurança face aos métodos tradicionais de pagamento, como a banda magnética ou o chip, avança o site Leak.
Contudo, existem algumas limitações. Em caso de perda ou roubo do cartão, por exemplo, é possível que alguém o utilize para efetuar pequenas compras sem PIN, até que o titular bloqueie o cartão. Ainda assim, a maioria das instituições bancárias cobre estas situações, assumindo os prejuízos se o cliente agir rapidamente.
Também o limite por transação pode ser um fator a considerar. Em Portugal, os pagamentos por aproximação com cartão exigem a introdução do PIN em compras acima dos 50 euros. No caso de pagamentos via smartphone, esse limite pode ser eliminado, graças à autenticação biométrica ou por código.
Assim, o pagamento por aproximação deixou de ser apenas uma questão de conveniência: é, cada vez mais, a opção mais segura e eficiente para as suas compras do dia a dia.
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