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Organização de Coimbra critica falta de apoio estatal para missão nas Filipinas

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 20-11-2013

A organização não governamental Saúde em Português, com sede em Coimbra, criticou hoje a falta de apoio do Governo português à missão de três elementos que vai enviar na quinta-feira para as Filipinas.

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“O Governo português ainda não deu qualquer resposta ao nosso pedido de ajuda”, afirmou hoje Hernâni Caniço, presidente da Saúde em Português, durante a conferência de imprensa de apresentação da missão, realizada na Câmara de Coimbra.

A equipa de Coimbra, deverá chegar no dia 21 de novembro a Manila, capital das Filipinas, com um orçamento de oito mil euros para 19 dias, esperando conseguir o restante apoio necessário para permanecer durante um ano nas Filipinas, país que foi atingido pelo tufão Haiyan.

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O dirigente espera agora um apoio por parte “da população, de entidades e de empresas que têm de ter uma responsabilidade social, não só na lei, mas também na prática”.

Segundo Hernâni Caniço, há também a possibilidade de a própria Organização das Nações Unidas (ONU) apoiar a missão da Saúde em Português, “caso a equipa mostre ser uma mais-valia” – uma situação semelhante à missão da organização no Haiti, que “acabou por ter um projeto de intervenção financiado pela ONU”.

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O presidente da Saúde em Português frisou ainda as “recusas de instituições hospitalares públicas na dispensa dos seus funcionários para integrarem a missão nas Filipinas”.

A equipa estará a intervir, a partir de domingo, na zona de impacto do tufão Haiyan, que atingiu o país asiático a 8 de novembro, onde há 7,8 milhões de mulheres e crianças a necessitar de ajuda, segundo a ONU.

“É uma situação de emergência complexa, pelo número de vítimas e pelas características do terreno”, explicou Ricardo Bordôn, que tem experiência em missões humanitárias desde 1999 e é o médico-coordenador desta missão da Saúde em Português.

Segundo o médico, “há trabalho e dificuldades nas Filipinas para um ano de missão”, afirmando que as condições que a equipa tem, de momento, “não são ideais, mas a equipa vai estar no local”.

Para além de Ricardo Bordôn, Nuno Monteiro, enfermeiro, e Ana Rita Brito, socióloga e responsável pelo apoio logístico, integram a equipa da Saúde em Português.

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