O Bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, afirmou esta quarta-feira 3 de janeiro em Coimbra que irá “até ao fim” para combater “uma má proposta” de alteração dos estatutos.
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Em declarações aos jornalistas, após a cerimónia de receção da formação de Residência Farmacêutica e Internato Médico que decorreu no Convento São Francisco, o especialista referiu que a principal preocupação da Ordem passa pela condição de formação dos médicos para, dessa forma, “termos cuidados de saúde com qualidade para todos os portugueses”. “Há que manter essa qualidade e, se possível, aprofundá-la”, disse.
Carlos Cortes reconhece a proposta em debate na Assembleia da República é “má” e que, como tal, “irá fazer tudo aquilo que tiver ao seu alcance para defender a qualidade da Medicina”. “E quando digo tudo o que tiver ao seu alcance é mesmo tudo o que tiver ao seu alcance. Está tudo em cima da mesa”, frisou.
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Para tomar uma decisão, o bastonário vai aguardar o resultado da votação da proposta de alteração dos estatutos na Assembleia da República. “A partir daí, iremos analisar todas as soluções e todas as hipóteses em cima da mesa para contestarmos aquilo que consideramos ser um péssimo serviço que vai ser prestado ao país”, concluiu.
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Nas declarações aos jornalistas, o bastonário da Ordem dos Médicos mostrou-se inconformado com a normalização da incapacidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS) em responder todos os anos à pressão nas urgências hospitalares nos períodos de gripe.
“Todos os anos temos o inverno, todos os anos há infeções respiratórias e todos os anos há uma pressão sobre os serviços de saúde e o que acontece todos os anos, infelizmente, é que não há um plano concreto capaz de inverter esta fatalidade que se colocou sobre o SNS”, criticou.
Veja o Direto Notícias de Coimbra com Carlos Cortes
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