Manuel Teixeira Veríssimo explicou que o Serviço Nacional de Saúde precisa de uma visão de médio/longo prazo.
Esse trabalho, de acordo com o presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos, terá de ser efetuado “por quem conhece o terreno e com a colaboração de todos os profissionais”.
Ao intervir na sessão pós-rega da Oliveira do SNS no Parque Verde do Mondego, o especialista afirmou que ainda se vai a tempo “de inverter a espiral negativa que tem afetado o SNS nas duas últimas décadas”, defendendo que tal não deve ser feito através “de intervenções pontuais”.
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“É preciso uma reforma profunda do sistema, a qual terá de ter uma visão de médio – longo prazo”, frisou.
Veja imagens de quem esteve na Rega da Oliveira
“A reforma do SNS, iniciada em 2024, com a criação de Unidades Locais de Saúde (ULS) e consequentes promessas de reformas internas, pareceu, na altura, ser um bom caminho. No entanto, por razões várias, não trouxe as mais-valias esperadas, notando-se um contínuo desgaste do SNS”, disse.
Veja as intervenções oficiais na sessão comemorativa dos 46 anos do SNS
Nesta sessão, realizada no Pavilhão Centro de Portugal, usaram ainda da palavra Isabel Garcia, presidente da Liga dos Amigos dos HUC, e António Miguel Arnaut, neto do “pai” do SNS António Arnaut.
Isabel Garcia lembrou que a Oliveira SNS tem todos os anos “de ser regada para, metaforicamente e simbolicamente, ser alimentada, tomada e acarinhada, fazendo a analogia de uma Oliveira, porque há algo resistente, que representa a paz, a resiliência, a sabedoria, a esperança e a abundância, como o SNS e os seus profissionais”.
O neto de António Arnaut, António Miguel Arnaut, preferiu contar uma história onde é realçada a importância da existência de um SNS Universal.
Quer a rega da oliveira no Parque Verde, quer o período que antecedeu os discursos oficiais atuou o Coro da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos.
Veja os Diretos NDC com a rega da oliveira e as atuações do Coro da SRCOM
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