Médicos

Ordem dos Médicos critica desigualdades no acesso à Saúde

Notícias de Coimbra | 8 anos atrás em 15-06-2016

No dia 16 de junho são homenageados os médicos com 50 e 25 anos de inscrição na Ordem dos Médicos, numa cerimónia que decorre a partir das 18:00, na Sala Miguel Torga, em Coimbra.

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 Segundo o presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, “este é um tempo de enormes desafios para a classe médica e, em particular, para o Serviço Nacional de Saúde que tem de, nestes tempos de enormes dificuldades económicas e sociais, potenciar a igualdade de acesso a todos os utentes, independentemente da respetiva situação económica, social, e da região onde vivem”.

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Para Carlos Cortes, “a saúde tem sido uma das áreas mais desprezadas devido à crise financeira e as assimetrias regionais acentuam-se, apesar do empenho e do esforço dos profissionais”.

Valorizar os médicos, o seu exemplo, a sua dedicação e a sua entrega é, pois, o mote para esta celebração que assinala antecipadamente do Dia do Médico que se comemora no dia 18 de junho.

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Na cerimónia serão oradores: o médico e Professor Jubilado da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, Poiares Baptista, o presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, e o presidente do Núcleo de Estudantes de Medicina da Associação Académica de Coimbra, João Pestana. Antes da entrega das medalhas evocativas dos 50 e 25 anos, a atuação do Coro da Ordem dos Médicos dará início à cerimónia. A celebração culminará com a atuação do ‘Coimbra Gospel Choir’.

“Esta homenagem ocorre num momento crucial para o Serviço Nacional de Saúde, num tempo em que urge dignificar os valores inerentes à Medicina, valores que, sublinho, os organismos tutelados pelo Ministério da Saúde se têm empenhado em destruir. Basta dar o exemplo da ineficácia dos programas informáticos que são um fator de instabilidade permanente na relação entre o médico e o doente. A informatização do Serviço Nacional de Saúde é, aliás, um gigantesco obstáculo que provoca o caos assistencial. É cada vez mais difícil  a dedicação do médico ao seu doente perante a burocracia e a ineficácia dos sistemas informáticos”, conclui Carlos Cortes.

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