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Saúde

Ordem dos Enfermeiros do Centro alerta para carência de enfermeiros na região

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 28-03-2014

 A Secção Regional do Centro da Ordem dos Enfermeiros (SRCOE) alertou hoje, em nota de imprensa, para a existência de serviços de saúde na região que precisariam “de mais metade dos enfermeiros de que dispõem” atualmente.

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A maioria das instituições da região Centro visitadas pela Ordem em 2013 “tinha dotações de profissionais claramente abaixo do adequado para a prestação de cuidados de saúde seguros”, sendo que, em alguns casos, a SRCOE observou uma carência “de 50%”, lê-se no comunicado.

Na mesma nota, a presidente da secção regional, Isabel Oliveira, considerou que, em algumas situações, existem “riscos de que não se consiga assegurar a qualidade e segurança”, observando-se uma carência “mais acentuada” de enfermeiros “em serviços de grandes dimensões, como os de cirurgia ou de urgência”.

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As necessidades de enfermeiros, segundo o comunicado, “estão identificadas pelas direções das instituições”, que observam “graves dificuldades em termos de contratação”, por estarem dependentes das Administrações Regionais de Saúde, do Ministério das Finanças e do Ministério da Saúde.

Isabel Oliveira salientou que “os enfermeiros estão a acumular horas, e, em algumas situações, muitas horas”, de forma a “conseguirem manter os serviços a funcionar”, alertando para “o cansaço extremo” das equipas de enfermeiros, que poderá “ter reflexos” nos cuidados de saúde que prestam.

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Esta constatação da secção regional da Ordem dos Enfermeiros surge no âmbito das Visitas de Acompanhamento do Exercício Profissional realizadas em 2013, efetuadas na sua maioria em hospitais, tendo os relatórios das visitas sido remetidos para a Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) e a Inspeção Geral das Atividades em Saúde, entre outras entidades.

“Constitucionalmente, a população tem direito a cuidados de saúde de qualidade e em segurança e, neste momento, isso não está a acontecer”, frisou Isabel Oliveira, na nota de imprensa enviada.

Contactada pela agência Lusa, a ARSC afirmou que não pretende comentar o assunto.

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